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Rock In Rio 2019: Placar Rock em Geral

Iron Maiden, Red Hot Chili Peppers e King Crimson se consagram na edição desse ano, a maior de todos os tempos. Fotos Divulgação Rock In Rio/I Hate Flash: Diego Padilha (1), Wesley Allen (2 e 3), Helena Yoshioka (4) e Lucas Sá (5).

publicorir19-1Completar uma cobertura de um homem só em um Rock In Rio, a essa altura do campeonato, em pleno 2019, é como se fosse cruzar a linha de chegada de uma maratona, independentemente da colocação, mas estar vivo para contar muitas histórias.

Essa é a quinta edição da era contemporânea do festival, que voltou em 2011 e desde então acontece bienalmente, todas com cobertura deste Rock em Geral. Mas a conta a chega oito se consideramos as edições de 2001, na época com cobertura para revistas impressas, e as de 1991 e 1985.

Foi a maior edição porque os organizadores se viram com a área gigante do Parque Olímpico nas mãos para preencher com atividades as mais diversas, mas sempre conectadas à música, ao rock, à artes e à diversão de um modo geral. E tudo ligado por um eficiente sistema de transporte que deixa o público dentro do festival; quem disse que não existe legado olímpico?

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Assim, o número de palcos, incluindo novas atrações, bandas covers, eventos de patrocinadores e afins resultaram em um sem número de shows, quase tudo simultaneamente. Até os shows do Palco Mundo, que outrora começavam só depois do fim dos shows do Palco Sunset, esse ano teve dois dos quatro shows intercalados, com intervalos mínimos, sem considerar eventuais atrasos.

Foi nesses dois palcos, os principais do Rock In Rio, que se concentrou nossa cobertura, não por opção, mas porque só foi possível fazê-la assim. E entre uma safra de bons shows durante os sete dias de festival, chegamos a três campeões.

O impossível Iron Maiden, por ter chegado a espécie de limite em suas turnês de época, com recorde de efeitos especiais e um repertório clássico e matador, e o vocalista Bruce Dickinson inspirado; Red Hot Chili Peppers, que talvez tenha feiro o melhor show no Brasil em todos os tempos; e um inesperado King Crimson, em corretíssima apresentação para poucos.

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Também fizeram bons shows o Whitesnake, se impondo em palco secundário com muito valor; Weezer, todo desajeitado em um festival desse tamanhão; Foo Fighters, de volta ao Rock In Rio 18 anos depois, em uma dimensão completamente diferente; Muse, em recheado espetáculo visual, com direito a momento “mamãe quero ser Iron Maiden”; e o Scorpions, outro que tocou na edição de estreia do festival e segue fazendo ótimos shows.

Ao todo, assistimos a 26 shows inteiros, sendo que 24 foram resenhados. A grande ausência da lista é o show do Slayer, por questões de logística (entenda-se conseguir um bom lugar para ver o show do Iron Maiden) e outras agruras de cunho pessoal.

Ressalta-se que todos os shows são acompanhados do meio do público, do início ao fim. Veja a avaliação abaixo, com as bandas elencadas na ordem em que tocaram no festival, e clique nos títulos entre parênteses para ler cada uma das resenhas completas:

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Mano Brown & Bootsy Collins: 6 (Estampa rara)
Seal: 5 (Fraco)
Ego Kill Talent: 7
Detonautas & Pavilhão 9: 8 (Mandou bronca)
Tenacious D: 7 (Fanfarronice)
Whitesnake: 9 (Ordem na casa)
Weezer: 9 (Esquisitos, graças a Deus)
Foo Fighters: 9 (Gente grande)
Plutão Já Foi Planeta & Mahmundi: 5
Goo Goo Dolls: 6 (Sem sal)
Dave Mathews Band: 8 (Categórico)
Bon Jovi: 7 (Com exaustão)
Capital Inicial: 8 (Papo reto)
Nile Rodgers & Chic: 8 (Music replay)
Panic! At The Disco: 7 (Um pouco exagerado)
Red Hot Chili Peppers: 10 (Reparação)
Torture Squad & Claustrofobia Convidam Chuck Billy (Testament): 5 (Desastre anunciado)
Sepultura: 8 (Transição pesada)
Anthrax: 8 (Cacetada)
Helloween: 8 (Açucarado)
Iron Maiden: 10 (Inigualável)
Scorpions: 9 (Na memória)
Os Paralamas do Sucesso: 8 (Diversão na certa)
Nickelback: 6 (Ressaca braba)
King Crimson: 10 (Exuberante)
Muse: 9 (Mundo paralelo)

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Comentários enviados

Existem 2 comentários nesse texto.
  1. Rafael em outubro 11, 2019 às 12:54
    #1

    Slayer nada? Como se pode ir em um festival como o RIR e não ver o show de despedida de uma das maiores bandas de todos os tempos?
    Lamentável.

  2. Rafael em outubro 11, 2019 às 12:55
    #2

    Iron Maiden vem todo ano. Não é desculpa.
    Desculpe a sinceridade de um leitor assíduo, mas o vacilo foi grande.

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