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Lollapalooza 2019: Placar Rock em Geral

Lenny Kravitz e Greta Van Fleet fazem os melhores shows em edição marcada por ameaça de queda de raios e evacuação do público. Fotos Divulgação Lollapalooza: Thiago Almeida (1) Camila Cara (2, 3 e 4).

lollageral19-1A edição desse ano do Lollapalooza, a oitava seguida desde 2012, veio para confirmar o sucesso do festival em três dias seguidos, formato que estreou no ano passado, desde quando passou a ser realizado no Autódromo de Interlagos.

Mesmo sem os headliners de peso de 2018, Arctic Monkeys + Kings Of Leon + Kendrick Lamar esse ano versus Pearl Jam + Red Hot Chili Peppers + The Killers no ano passado, o balanço de público é bastante favorável, com, segundo os organizadores, o comparecimento de 78 mil pessoas na sexta, 92 mil no sábado e 76 mil no domingo, sendo que 100 mil ingressos foram colocados à venda por dia.

A principal “atração” foi o alerta de queda de raios na região do Autódromo de Interlagos, que aconteceu pela primeira vez no festival, no sábado, e obrigou a produção a evacuar o público para fora do Autódromo e/ou locais seguros e a fechar, por algum tempo, os portões de acesso, no meio da tarde.

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Assim, alguns shows foram interrompidos pela metade ou antes disso, e algumas bandas tocaram por um tempo menor do que o previsto ou mesmo tiveram a participação cancelada. Sendo o Brasil pouco acostumado com esse tipo de ação, até que as equipes de segurança conseguiram administrar bem a situação, e tudo voltou a funcionar relativamente rápido. Não há registro de feridos ou de vitimas fatais. E o comparecimento, com tudo isso, no sábado, foi o maior dessa edição.

Ao todo, foram mais de 10 horas de música por dia e mais de 70 atrações nacionais e internacionais divididas em quatro palcos nos 600 mil metros quadrados do Autódromo de Interlagos. Essa edição também confirmou o sucesso do novo palco, esse ano Palco Adidas, na área mais distante do festival, perto do Palco Onix.

O que afastou bem do “núcleo musical” o Palco Perry, um “querer” do criador do festival, Perry Farrell, cujo som costumava vazar e incomodar os músicos nos outros palcos.

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Como de hábito, sentamos a caneta e demos notas para cada um dos shows que deu para assistir, completinho, de cabo a rabo. Registre-se a ausência dos shows do Bring Me The Horizon, que acabou coincidindo com outros, por causa do atraso causado pela evacuação do local, e do Interpol, esse por falta de pernas mesmo, em um festival que segue atleticamente inviável.

Veja abaixo as notas e clique nos links dos títulos para ver como foi cada show, sendo que as bandas aparecem na ordem em que os shows foram realizados:

Arctic Monkeys (Arena Olímpica, Rio): 8 (Quase, quase…)
Molho Negro: 8 (‘Supostamente rock’)
Autoramas: 7 (Acelerou!)
The Fever 333: 7 (Quebrou tudo)
The 1975: 6 (Com validade)
St. Vincent: 7 (Somente só)
Arctic Monkeys: 8 (Ambivalente)
Snow Patrol: sem nota (O que deu pra fazer)
Lenny Kravitz: 9 (Outro nível)
Kings Of Leon: 7 (O que deu pra fazer)
The Struts: 8 (Animação total)
Greta Van Fleet: 9 (O rock venceu)

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