O Homem Baile

Trocando as bolas

Faith No More sucumbe às vontades de Mike Patton e transforma o que seria o show principal da última noite do SWU num espetáculo bizarro, porém aplaudido. Fotos Divulgação: Wilian Aguiar (1, 2 e 4) e Ricardo Ferreira (3).

Desnecessário: Mike Patton surge no palco vestido de Zé Pilintra, com guia, bengala e cigarro

Desnecessário: Mike Patton surge no palco vestido de Zé Pilintra, com guia, bengala e cigarro

Quem foi ao SWU na última segunda para assistir ao show do Faith No More não viu nem a sombra do grupo que, um dia, tocou fogo no heavy metal. A apresentação, que deveria fechar o festival em grande estilo, acabou se transformando num balão de ensaio particular de Mike Patton, o estranho vocalista que virava às costas ao sucesso em troca de investidas esquisitonas. Agora, ele usa o Faith No More para ter a plateia que, em seus inúmeros projetos obscuros, jamais conseguiu açambarcar. Esperto, esse Patton.

Tá dominado: Patton tomou conta do Faith No More

Tá dominado: Patton tomou conta do Faith No More

O mundo excêntrico de Mike Patton começa já na paisagem. O palco é transformado num terreiro de macumba e os integrantes aparecem vestidos de pais de santo, com batas, guias dependuradas no pescoço e tudo. Convenhamos que não é possível um Patton Zé Pilintra… Antes, o “poeta, agitador cultural e traficante de livros” Cacau Gomes, de Pernambuco, faz um discurso que pouco tem a ver com o que se espera de um show de rock. A participação é tão infeliz que até os dedicados fãs de Patton – para dizer o mínimo –, exaustos depois de um dia inteiro de rock, pedem pela entrada da banda. A esperança de ver a performance que deslumbrou o mundo do Rock In Rio de 1991 se esvai numa versão magra de “From Out to Nowhere”, justamente aquela que mais marcou, há 20 anos, com a imagem de Patton se acabando no palco.

O show é curto – headliner não pode tocar uma hora e pouco -, mas o bastante para sacar a empreitada de Patton. Afortunado pelo fato de a curadoria do SWU ter fixação em grupos noventistas e convidar até bandas sem atividade, o vocalista decidiu trazer para dentro do Faith No More todos os seus projetos excêntricos, resultando num mix de mau gosto sem precedentes. Falar palavrões em português, transformar o palco tem centro de macumba, colocar o coro de vozes infantis em “Just a Man” – nada disso tem a ver com o Faith No More, mas, sim, com o estranho mundo de Mike Patton.

Fãs são de Mike Patton, não do Faith No More

Fãs são de Mike Patton, não do Faith No More

Espécie turista recalcitrante que viaja o mundo em busca de bizarrices para satisfazer seus desejos pessoais, Patton se aproveita do fato de o Faith No More, no fundo, no fundo, não ter mais razão de ser. O grupo voltou, fez a turnê de reunião tocando os grandes sucessos, passando também pelo Brasil, em 2009 (veja como foi no Rio) e, agora, ou partiria para gravar um álbum com inéditas, ou deveria sair de cena. De olho na oferta de bons cachês com o do SWU, se mantém inventivamente frágil, terreno fértil para as investidas de Patton e seu comportamento incomum.

Mas Patton é, também, um vocalista dos bons e um performer excepcional. Não é a toa que ele se acaba em “Cuckoo for Caca”, por exemplo, abusando dos trejeitos que inventou e que fez a cabeça de gerações de bandas em todo o mundo. Em “Ashes to Ashes”, porrada das boas, a variação de voz é de impressionar. O chato é que o vocalista está numa fase “crooner de churrascaria” que às vezes coloca tudo a perder. Daí a manutenção de músicas de gosto duvidoso, como “Easy”, dos Commodores, ou mesmo “Evidence”, futilmente abrasileirada. Em “The Gentle Art of Making Enemies” ele “rouba” uma câmera, filma o público e vai para a grade tomar banho de chuva e cerveja, fazendo a alegria da turma do gargarejo. E pensar que no Rock In Rio, no show do Mondo Cane, ele dei um safanão no cameraman - leia mais aqui.

Mike Patton usa megafone durante o show

Mike Patton usa megafone durante o show

A plateia, a bem da verdade, se esbaldou. Porque era formada não por fãs de Faith No More, mas pela idolatria cega e deslumbrada por Patton – fato verificado antes, durante e depois do show. É essa estranha patologia (saiba mais aqui) que dá ao vocalista carta branca para fazer o que quiser com o grupo, única forma de trazer dos porões do underground suas bizarrices para as massas. Tese que não passava pela cabeça daqueles que, debaixo e chuva, protagonizaram cenas lindas como o mar de braços em “Just a Man” ou a movimentação absurda de “Ashes to Ashes”, num dos melhores momentos do show. Só ficou faltando mesmo o Faith No More de verdade, com “Falling to Pieces”, “Epic” (sem ser nas coxas) e “We Care a Lot”, entre outras.

Set list completo:

1- Woodpecker From Mars
2- From Out of Nowhere
3- Last Cup of Sorrow
4- Caffeine
5- Evidence
6- Midlife Crisis
7- Cuckoo for Caca
8- Easy
9- Surprise! You’re Dead!
10- Ashes to Ashes
11- The Gentle Art of Making Enemies
12- King for a Day
13- Epic
14- Just a Man
Bis
15- Digging the Grave
16- This Guy’s In Love With You

Tags desse texto: ,

Comentários enviados

Existem 62 comentários nesse texto.
  1. Tais Cristina em novembro 16, 2011 às 12:29
    #1

    Pra começar: essa foto dessa “fã de Mike Patton” segurando o cartaz aí sou eu. Para sua informação, sou fã do Faith No More desde meus 6 anos de idade. E sim, sou fã do Mike Patton, mas eu fiz esse cartaz para zuar/brincar com ele! Agora, é proibido levar cartaz pro cara? Você é o único que tá falando esse monte de merda do show! Aposto que deve ser fã de Justin Biba…

  2. SauloKrause em novembro 16, 2011 às 12:43
    #2

    É isso aí Taís, Mike Patton é a alma do FNM, e pelo jeito o cidadão que escreveu essa matéria assistiu o show pela TV, e não estava nem perto de Paulinia! Foi o melhor show do SWU, Mike Patton é um mestre de cerimônias sem precedentes, incrível! Foram 70 mil pessoas pulando! São pessoas assim que transformaram esse festival em bizarrice, com grupos como Black Eye Peas, Kanye West… por favor, né? Não deu pra notar que o povo quer rock’n'roll? Deixo a dica para o pessoal do rockemgeral.com.br, assim como Danilo Gentili fez com a Revista Veja: se nao é preciso mais diploma para ser jornalista, pelo menos façam o teste do pezinho antes de contratar pessoas assim, que querem formar opinião!

  3. Marco a. Augusto em novembro 16, 2011 às 12:49
    #3

    Zé Pilintra é perfeito! O Mike Patton acertou mais uma! “O homem das mil vozes” encarnou várias delas. E afinal, se a banda que já teve Courtney Love e Chuck Mosley, escolheu colocar aquele menino bizarro do Mr. Bungle nos vocais, é porque sabia que o holofote estaria em boas mãos! Valeu FNM, por trazer as bizarrices do Mike Patton ao mundo pop!

  4. Jonass em novembro 16, 2011 às 13:01
    #4

    Que ignorância falar isso do Bragatto. O texto esta ótimo, destaca os pontos bons do shows e vê toda essa coisa que o Patton faz do Faith No More de uma forma mais sóbria.

  5. Edu .... em novembro 16, 2011 às 13:13
    #5

    O Mike Patton roubou a sua namorada ou algo assim? Por que tanto ódio do cara?

  6. Tais Cristina em novembro 16, 2011 às 13:23
    #6

    SauloKrause, pois é… O cara nem me conhece e já vai me julgando desse jeito. E daí que fiz cartaz para o Mike Patton? Faço cartaz para quem eu quiser, cara! Eu poderia ter feito para o Mike Bordin, para o Jon Hudson, para o Roddy Bottum ou para o Billy Gould se eu quisesse. E aí, eu seria fã de “só de um deles”, também? E, sim, ele é o único que tá falando merda do show. Todas outras resenhas falam muito bem, foi o melhor show do SWU.
    Faço minhas as palavras do Gentili: se nao é preciso mais diploma para ser jornalista, pelo menos façam o teste do pezinho antes de contratar pessoas assim, que querem formar opinião!

  7. Andre Lima em novembro 16, 2011 às 13:27
    #7

    Ficou tangente que o autor do texto não gosta do Mike Patton e também não conhece bem os discos do Faith No More, que são tão esquizofrênicos quanto o show de ontem. Uma pena ler algo tão triste sobre o show que, basicamente, salvou o SWU de ser uma catástrofe em forma de chuva, lama e estrutura inadequada.

  8. Adriano Lima em novembro 16, 2011 às 13:34
    #8

    Cara, um tanto quanto sem nexo as coisas que você escreveu nessa matéria. Eu não sei o que você realmente tentou transmitir, mas, para mim, esse texto apenas mostra que você é um anti-Patton. Parece que você viu o cara, tentou tirar uma foto com ele e não conseguiu, e virou um “ex-fã amargurado”.
    Concordo sobre a parte do Cacau Gomes, tipo, depois de um dia cheio, pessoas cansadas e com dores, esse cara ter subido ao palco não foi uma boa coisa mesmo. Mas sobre o show em si, achei muito bom, digno de encerrar a noite mesmo. Para não dizer que foi 100%, tá, acho que eu mudaria umas duas musicas do set list… ; )

  9. André em novembro 16, 2011 às 13:35
    #9

    O que parece é que o autor do texto está buscando desculpas para criticar Mike Patton ao invés de fazer uma análise do show em si. Já vi que a resenha ia ser ruim quando ele começa dizendo que o Faith No More tocava “heavy metal”. Para começar a banda sempre foi mais levada para o funk rock, com elementos de metal, mas que não caracterizavam o som da banda como tal… Isso até o “The Real Thing”, porque depois o lado experimental da banda sobressaiu, e não apenas por “culpa” do Mike Patton, é só buscar entrevistas da banda na época para verificar que toda a banda adotova essa postura. Essa é outra falha da resenha, pressupor que o Mike manda no resto da banda, o fato de ele ser o mais excêntrico não quer dizer que os outros membros estejam fazendo apenas o que ele manda, não é dado na resenha nenhum argumento sólido que justifique isso. Sobre a temática do palco, eu não vejo nada demais, muito pelo contrário. Agora se me chamar de “fã cego” por causa disso eu te chamado de “hater cego”.

  10. Larissa em novembro 16, 2011 às 13:51
    #10

    Bom, eu respeito muito o Bragatto e o conhecimento dele por música, mas sinto uma certa birra pessoal do cara com o Mike Patton. Acho que esse tipo de conceito fechado e birrento que fazemos de certos artistas às vezes nos impedem de ver as coisas do ponto de vista mais justo. Sei porque eu não consigo mudar meu conceito da Avril Lavigne. Sei que ambos não são sequer comparáveis como artistas, mas entendo o Bragatto por causa disso. Ahahahaha

  11. Marcos Bragatto em novembro 16, 2011 às 14:11
    #11

    Uma informação: 70 mil é o público total do dia 14 no SWU. No show do Faith no More uma estimativa de umas 20 mil pessoas acho que é razoável.

  12. Fabio em novembro 16, 2011 às 15:13
    #12

    Ih rapaz… tá bombando esse post, hein!

    Bizarrices o Patton faz no FNM desde “King for a Day”, e isso já faz mais de 15 anos, nenhuma novidade.
    Não sei se mais alguém notou, mas os keyboards falharam nas duas primeiras músicas, e por isso a “From Out of Nowhere” ficou tao pobre.
    Lembrei agora de um show deles no Metropolitan, na tour do do “King for a Day”, lembra? Patton foi quase expulso do palco quando começou a mandar as baladas malucas, além de músicas menos famosas do “King…”. Eu nunca vi um uma vaia daquele tamanho para a banda que era a principal do dia. A coisa ficou tão feia que tiveram que improvisar um “War Pigs” para satizfazer a plateia, e no final Patton pediu desculpas.
    Isso só pra dizer que acho que ele é um sujeito inquieto que às vezes acerta e às vezes erra, mas que continua em forma como vocalista.

  13. SauloKrause em novembro 16, 2011 às 15:27
    #13

    Estimativa? Corta essa Bragatto, minha estimativa é de que voce está totalmente equivocado em cada palavra desse texto, o que é extremamente perceptível pelo número de pessoas que à criticaram! FNM = heavy metal? De que planeta voce veio? Acho que o Bragatto nunca ouviu um álbum por inteiro do FNM, aíi quando soube que eles seriam headliners do festival correu para o youtube e assistiu ao show de 1991, e se baseou nele para montar essa resenha… Andre Lima tem toda razao, todos os álbuns do FNM foram tão ou mais esquizofrenicos quanto o show de segunda! Ai ai, olha o teste do pezinho!

  14. Julio em novembro 16, 2011 às 15:50
    #14

    Bragatto é anti-Patton. Só ver os textos antigos em que ele inclusive acusa o cara de “agredir” um câmera no Rock in Rio (forçado demais). Sobre o show do FNM, ele também entende pouco. Fica evidente que ele acompanhou mais a fase “The Real Thing” e os hits que vieram em seguida (PS: ele não entendeu a presença de coral em “Just A Man”, então precisa dizer mais?) Não sabe nada de Faith No More, e não curte o estilo do Patton. Alguém esperava uma resenha diferente?

  15. Renata em novembro 16, 2011 às 16:23
    #15

    Acompanho seu blog e gosto dos teus textos, mas não curti esse. Tenho 30 e desde os 14 sou fã da banda. O Mike sempre foi excêntrico, então acho que qualquer bizarrice vinda dele é esperada. O que vale mesmo é a música, e a banda deu show.

  16. Tais Cristina em novembro 16, 2011 às 16:35
    #16

    70 mil, 20 mil, não interessa, o importante foi que o show do Faith No More foi arrasador, o melhor que já fui na minha vida.

  17. Kaue Rosário em novembro 16, 2011 às 16:41
    #17

    Quanta bobagem, santo Maomé. Você já se deu ao trabalho de ouvir a discografia do Faith No More pelo menos? “Epic” e “We Care A Lot” fazem parte do material mais pesado do grupo, do primeiro disco, quando Mike Patton entrou. Antes do mesmo fazer parte, aquela banda com Chuck Mosley nos vocais não chegou nem perto de deslanchar. Eles são todos talentosos, o Mike tem um vocal incrível e o coral caiu muito bem em “Just a Man”. O set foi bem variado e trouxe material de todos álbuns, inclusive com uma música nova. E sua estimativa sobre “apenas 20 mil ficaram” está completamente equivocado, e mesmo que fosse verdade, não influencia em coisa alguma.

  18. Marcos Bragatto em novembro 16, 2011 às 16:56
    #18

    Fábio, esse show que você está falando foi no “Monstros do Rock”, em 1995. A atração principal da noite era o Ozzy e o show do Faith No More foi uma grande decepção para todos, porque Patton (ele diria mais tarde) não suportava mais o sucesso da banda, estava de saco cheio.

  19. Thiago em novembro 16, 2011 às 17:09
    #19

    Você tem o todo direito de nao achar graça e de sentir falta de “Falling To Pieces” - minha avó concorda com você! -, mas seus argumentos não têm sentido algum, e sua crítica é completamente tendenciosa e visa apenas justificar o seu gosto pessoal.
    Entao você se frustrou por a banda estar diferente do que você viu em 1991? Existe alguma coisa no mundo que não tenha mudado em 20 anos? Talvez o senhor.
    O Mike Patton sempre falou palavrão, vestiu roupas esquisitas no palco, gritou, etc. Ah, sim, a ideia do palco de macumba não foi dele, mas hoje em dia jornalista não precisa de fonte, só de algum padrinho em um website para escrever o que quiser.
    Mesmo assim aqui vai uma dica de um site bem bacana para você pesquisar mais sobre o que escreve: http://www.google.com
    Como você diz que o coro de “Just A Man” não tem a ver com o FNM, cara? Existe um coro na gravação original de estúdio. Existe um tambám em “Be Aggressive”.
    Abraço

  20. FF em novembro 16, 2011 às 17:22
    #20

    Cuidado com a armadilha de textos polêmicos pra ganhar cliques.

  21. Marcos Bragatto em novembro 16, 2011 às 17:23
    #21

    Julio, não é assim, não. Sei reconhecer quando um show é bom, mesmo que a banda seja ruim. Você leu a resenha do show de 2009? Depois dá uma olhada lá. O link tá no texto.

  22. Pablo Fernandez em novembro 16, 2011 às 17:49
    #22

    É justo você curtir a fase “The Real Thing” e achar que a banda “é aquilo”. Opinião é isso aí e a internet é pródiga em disseminar isso, o que é louvável. Mas infelizmente não dá de argumentar com alguém que define o Faith No More como “alguém que tocou fogo no heavy metal”.

    A partir dali, já retirei qualquer crédito posterior do seu texto. Não gosto de todos os projetos do Patton, inclusive são poucos os que são excepcionais após o término do Faith No More e do Mr. Bungle. Entretanto, não dá para afirmar que, pelos seus “stage antics” o FNM tenha se tornado seu laboratório de experiências.

    Isso é tao fácil de derrubar, basta te passar a lista de todas as músicas que a banda compôs após o “Angel Dust”, nas quais há pouca influência do Patton na melodia da música. O que, aliás, nao é censurável, pois o Patton é um dos melhores melodistas de voz que tem no mundo.

    Mas parabéns pelo site.

    Abraços

  23. Rowse em novembro 16, 2011 às 18:09
    #23

    Quanta asneira. Já fui e sou muito fã de várias bandas, mas sempre achei todo fanatismo cego e burro. Esses fãs xiitas que não querem enxergar a verdade a um palmo de seus narizes são patéticos. Não concordo totalmente com o texto. Acho que este show foi bem melhor que o do Monsters, em meados dos anos 90, o que o traz para o patamar de um bom show, porém, não ótimo. Mas é isso aí. Aos fãs que não viram o FNM de 1991 e 1992, só resta as bizarrices mesmo. É o que tem pra eles.

  24. ava em novembro 16, 2011 às 18:19
    #24

    Os fogos (brega) do SWU (lixo) que terminaram o show antes da hora, querido… isso sim foi desnecessário.

  25. Manuella em novembro 16, 2011 às 18:41
    #25

    Eu gostei muito do show e sim, sou muito fã dos caras e também acredito que além de qualquer coisa, você tem uma implicância com o Mike e com o Faith no More. Leio os seus textos há algum tempo e percebo que quando é um artista que você tem certa simpatia, você sempre dá um jeitinho de contornar as falhas. No Rock in Rio, por exemplo, com a banda Pitty, que você disse que o público que estava frio, mas na realidade foi a própria vocalista que não fez questão alguma de interagir ou de trazer um setlist bom. E eu sou fã da banda também.
    Como disse no twitter, te respeito e gosto dos seus textos, mas você vacilou com a banda FNM.

  26. Adelvan em novembro 16, 2011 às 19:13
    #26

    Pra mim, é o show do ano, até agora. Tava esquecido de como Faith No More é bom e do quanto Mike Patton é um excelente cantor e frontman. Eu conheci ele no Faith No More, portanto sempre achei que a banda tem tudo a ver com o estranho mundo de Mike Patton.

  27. PANAMA em novembro 16, 2011 às 19:18
    #27

    Tentei ignorar o “poeta, agitador cultural e traficante de livros” Cacau Gomes, de Pernambuco e aproveitei o melhor do show: Midlife Crisis, mesmo com aquele interlude fiquei feliz! Porém depois do Fantomas no Claro Que é Rock, e do Mondo cane no Rock in Rio, já esperava uma coisa assim, bem teatral. Os vocais, urros e gritos e agudos estiveram impecáveis!!!

  28. VitorRocha em novembro 16, 2011 às 20:54
    #28

    Duas palavras: porra, caralho.

  29. Mussarela em novembro 16, 2011 às 21:50
    #29

    Desde que Mike Patton entrou na banda, há mais de 20 anos, que ele e a banda são assim… Ele é showman mesmo e duvido que alguém na banda desaprove isso. Foi dessa maneira, cantando mais que qualquer vocalista em atividade hoje, que a banda alcançou o sucesso e é assim que a banda sempre vai ser! Lamentável alguém que não sabe o que esta falando escrever tamanha bobagem!

  30. Marco a. Augusto em novembro 16, 2011 às 22:03
    #30

    Depois de cair na armadilha de “Alvaro Pereira Junior e Diogo Mainardi”. Só me resta concordar com o Vitor Rocha: Porra! Caralho!

  31. Dan em novembro 16, 2011 às 22:09
    #31

    Beleza, vamos lá. Concordo com você quando penso que, sim, o Faith No More, a banda, deveria caprichar mais no set list, visto que estavam lá encerrando o SWU, e geral do público pegando chuva e tal. Mas, como Jack, o Estripador, vamos por partes:
    - “Convenhamos que não é possível um Patton Zé Pilintra…” - Sim, meu amigo, no rock, escrito em letras garrafais, tudo é possível, até o mais “bizarro”. E, convenhamos, o figurino pouco importa.
    - “Espécie turista recalcitrante que viaja o mundo em busca de bizarrices para satisfazer seus desejos pessoais” - E se não forem seus desejos, serão os de quem? Arte é pessoal e intransferível, o artista faz, e você curte ou não, se assim quiser.
    - “terreno fértil para as investidas de Patton e seu comportamento incomum.” - Esse é um motivo pra ele ter tantos admiradores. Nada mais rock do que um comportamento incomum.
    - “músicas de gosto duvidoso, como “Easy”, dos Commodores, ou mesmo “Evidence”, futilmente abrasileirada.” - É, aqui respeito seu gosto, mas lamento, sem mais.
    - “A plateia, a bem da verdade, se esbaldou.” - O que, no final das contas, encerra qualquer discussão.
    No mais, concordo que faltaram algumas músicas fodas, que o show deveria ser maior e a chatice do discurso. Mas rock é isso, variável e controverso. E não desmereça os fãs de Patton só porque você não é um deles.

  32. Dan em novembro 16, 2011 às 22:28
    #32

    Ah, aliás, só pra completar (depois de falar pra caralho), concordo com o Jonass: “Que ignorância falar isso do Bragatto. O texto esta ótimo, destaca os pontos bons do shows e vê toda essa coisa que o Patton faz do Faith No More de uma forma mais sóbria.”
    Não precisa levar pro pessoal, porra. Eu discordo, mas respeito, afinal, é uma crítica. Todo mundo aqui sabe que o Bragatto entende muito daquilo que faz, num site que, até agora, não vi outro melhor sobre rock. É contraditório dizer que o jornalista leva Patton pro lado pessoal e você mesmo levar o jornalista pro pessoal por tomar as dores do Patton.

  33. jr. em novembro 17, 2011 às 9:06
    #33

    Julgo importante frisar que o segundo bis foi visivelmente tratorado pela produção do festival que forçou os fogos de artifício (desnecessários, diga-se de passagem).

  34. alessandra em novembro 17, 2011 às 9:20
    #34

    Eu nem deveria me dar ao trabalho de comentar algo, mas serei bem direta. Não sei se o cara aí assistiu direito ao show, mas haveria um segundo bis, provavelmente com “Falling to Pieces” e “We Care a Lot”, mas a produção do SWU tratorou tudo com fogos de artifício. Quem olhou para o palco viu que nem os roadies entenderam nada e tiveram que começar a desmontar o palco depois que a organização do evento mandou todo mundo embora para casa ou parao atoleiro.
    Incrível que eu sempre leio o Bragatto, mas dificilmente concordo com ele, as referências são outras. Eu, por exemplo, não sou do tipo que acredita que rockão bão é o dos anos 70 e nada mais. Mas cada uma na sua. Eu veria mais uns 20 shows pilantríssimos do Mike Patton ou Faith no More, como prefiram chamar.

  35. Marcos Bragatto em novembro 17, 2011 às 10:49
    #35

    Uma informação: no set list distribuído pela banda não tinha segundo bis, mas tinha “We Care a Lot” no pimeiro.

  36. Fabio em novembro 17, 2011 às 11:40
    #36

    Tem razão, Marcos! O FNM abriu o show do Ozzy naquele dia, em 95. Mas eu te diria que o público ali devia ser uns 50/50 pro Ozzy e pro FNM. Enquanto o show do FNM foi sofrível (mesmo cantando “Evidence” em português), o Ozzy foi antológico (mesmo sem o Zakk). Ali a gente sacava mesmo que a banda não seguiria. Ainda tentaram com “Álbum of The Year”, que é o disco mais fraco deles.
    Mike sempre foi polêmico e provocador. Ao mesmo tempo é sincero. Sabe falar bastante coisa em português, e nãoo me parece aquele básico “i aí Brasil” ou “vocês são demais, obrigado” que os gringos decoram cinco minutos antes de subir no palco. A sacada do “porra/caralho” na “King for a Day” foi coisa de gênio!
    Esse affair conosco vem da época do Rock in Rio 2, quando ele não imaginava o sucesso que os clipes de “Nowhere/Epic/Fallin” fizeram na MTV e a receptividade que tiveram no palco.
    Pra fechar, tirando o poeta pernambucano, eu não achei o resto bizarro. O palco eu achei uma grande sacada, para fugir da mesmice do pretinho básico (da outra vez eles vieram de vermelho cabaré) e o coral das meninas de Heliópolis foi muito mais digno do que uma bateria de escolas de samba com mulatas rebolando. Quanto ao set list, uma música que eu acho foda e que queria ver é a “The Real Thing”, que é uma viagem maravilhosa tanto em termos de letra quato de musica.

  37. Patrick Mendes em novembro 17, 2011 às 12:09
    #37

    Achei bacana o show, só não gostei do visual. Achei que ficou um ar de deboche. Uma vez que o palco mais parecia estar pronto para receber Elba Ramalho ou Seu Jorge, por exemplo. Fiquei feliz que ainda tem “Easy’ no set list, melhor interpretação da boy band setentista.

  38. Rafael Fernandes em novembro 17, 2011 às 15:26
    #38

    Vocês leram a matéria das “viúvas do Patton” que ele escreveu? (http://www.rockemgeral.com.br/2003/07/16/as-indescritiveis-viuvas-de-mike-patton/) O cara fala que “Real Thing” é o segundo disco da banda! Faça um mínimo de pesquisa do que vai escrever, Bragatto! Parei de ler depois disso…

  39. Rafael Dorta em novembro 17, 2011 às 17:28
    #39

    O Patton é genial. E esse lance de ser desnecessário estar de Zé Pelintra, esse lance de terreiro, é coisa de crítico que não pensa se o cara está numa fase espírita. Eu concordo com algumas coisas, o repertório foi uma merda. Mas o cara é genial. E a banda é só apoio, qualquer um faz aquilo lá.

  40. john em novembro 17, 2011 às 19:23
    #40

    Concordo absolutamente com cada ponto desse texto. Perfeito! Não consigo entender essa idolatria cega pelas bizarrices de Mike Patton. De onde sai essa gente? Que gosto é esse? Faith No More foi uma banda bem bacana nos idos dos 90. Ok. Assistimos extasiados aos shows das turnês de “Real Thing” e “King For a Day”. Grandes álbuns! Trata-se de uma banda clássica, indiscutível. Mas perai, né?! Mike atton não é genio nenhum, todas as coisas que fez pós FNM são desprezíveis e esse show foi um lixo completo. Paixão tem limite, gente…

  41. Gustavo em novembro 17, 2011 às 20:33
    #41

    John… lixo completo? Você por acaso é irmão, pai, ou do fã-clube do Bragatto? Eu é quem digo, paixão tem limite (rsrsrsrs). O show foi bom e isso nada tem a ver com o fato do Mike ter zilhões de projetos. Escute os discos do FNM e não fale por falar.

  42. Rodrigo Soares em novembro 17, 2011 às 21:58
    #42

    Mike Patton tem uma frase que repito com um adicional importante (entre parênteses):
    “Se a música está morrendo, é porque os músicos (e críticos) a estão matando.”
    Uma pena! Bragatto, monta uma banda, faça um hit e seja famoso… ou escreva receitas de culinária. Muita sorte!

  43. Rodrigo Soares em novembro 17, 2011 às 22:01
    #43

    John… Três perguntas pra ti:
    Que é bizarrice?
    Que é uma banda clássica?
    E o que é um lixo?

  44. Rodrigo Soares em novembro 17, 2011 às 22:03
    #44

    Ah, Bragatto, desculpe a ignorância e desinformação sobre a sua pessoa, não sei há quanto tempo escreves, mas é a primeira vez que te leio. Te espero daqui a 10 anos. Abraço!

  45. Ni Kuball em novembro 17, 2011 às 23:17
    #45

    Foi a resenha mais engraçada que eu já li sobre o show haha
    Porque é uma piada do começo ao fim, né?
    Tenho dó do cidadão que se submeteu a publicar seu nome nessa resenha! Só mostra que realmente você não é nem de longe fã do Faith no More, não consome a banda e nem entende as pretensões e objetivos do grupo e dos integrantes.
    E, graças ao Zé Pilintra ou a qualquer outra entidade, todo o preconceito e a inveja contida nessas palavras não demonstram a opinião nem de 1/10 dos fãs do Faith no More.

  46. porres em novembro 18, 2011 às 8:39
    #46

    O show teve total cara de Faith no More! Patton não manda na banda, e é lamentável subestimar os integrantes do grupo dessa maneira. Claro que não sabe nada sobre a história da banda, os problemas que houveram entre os integrantes, como ela se dissolveu e, principalmente, como ela está se reunindo. É um banho de desinformação. Reforço a dica, vá paro o google/wikipedia, qualquer coisa.

    Eu achei do caralho começar com o Cacau, é o tipo de atitude foda de quebrar todas as expectativas. Precisa ter culhão pra fazer isso. E funciona também pra criar expectativa. É uma entrada triunfal, genial, e esses caras sempre fizeram isso, e sempre surpreendem.

    Banda foda é assim, faz de qualquer show um show especial e inesquecível. Enquanto todo o resto faz o mesmo show protocolar de sempre… tsc tsc…

  47. Douglas em novembro 18, 2011 às 12:42
    #47

    Como pode um cara que é o clone do Rogério Skylab querer criticar a esquisitice alheia? Algo não encaixa… Brincadeiras à parte, concordo com você em alguns pontos. Concordo sobre as “viúvas do Patton”, que se acham seres superiores por fingirem curtir todas aquelas porcarias supostamente de “vanguarda” que ele fez durante e depois do FNM. Acho também que o tal do poeta foi totalmente desnecessário. Como você, também curto mais a fase “The Real Thing”/”Angel Dust” da banda. Concordo que o show também não foi perfeito. Mas dizer que não foi no mínimo divertido é a prova da sua birra pessoal com o cara, que já é notória. Sim, porque os outros 69.999 presentes saíram extasiados! Quem viu pela TV se arrependeu de não ter ido! E a imprensa foi unânime ao apontá-lo como o melhor show do SWU disparado! O que não quer dizer (vou concordar novamente com você) que se compare ao show deles no RIR 2. Aquele foi um assombro, uma aula de uma banda no auge! Mas lá se vão 20 anos! O Puffy já deve estar cheio de pentelhos brancos! Não seja nostálgico, injusto e pirracento…
    Só um adendo: o show de 95, que você afirma ter sido feito de má vontade, foi menos de uma semana depois de um dos melhores shows da carreira da banda (no Monsters of Rock do Chile). Acho apenas que aquela plateia de cabeludos com blusas de caveira ávidos pelo Ozzy é que não estava com humor, muito menos educação, para aturar baladas soul e bossa nova. Deu no que deu…
    Abraços.

  48. Douglas em novembro 18, 2011 às 12:50
    #48

    Ah, faltou dizer que a música Just a Man foi gravada com um coral! Ouça lá: é a última faixa do King for a Day, caso você não conheça…rsrs

  49. SauloKrause em novembro 18, 2011 às 17:31
    #49

    John: “esse show foi um lixo!” Minha nossa, melhor você começar a participar de micaretas, amigo! Qual show que tu assistiu irmão? Black Eye Peas?

  50. Marcos Bragatto em novembro 18, 2011 às 19:08
    #50

    Alô, pessoal, sem agressões ou ofensas entre vocês, ok? O negócio aqui é música, não levem para o lado pessoall

  51. Tatiana em novembro 20, 2011 às 14:17
    #51

    Eu já tinha lido uma resenha daqui sobre o show de 2009. Você foi muito previsível nessa, pois você não gosta do Mike Patton e tudo o que você faz na resenha é procurar pontos para criticá-lo… Assim como é criancice as pessoas idolatrarem o Patton e não o FNM, é criancice sua só assistir o show para criticar. “Ai, isso é desnecessário, aquilo é desnecessário”. Inove na próxima!
    Você, como crítico, poderia até ajudar as pessoas cegas por Patton a enxergar o valor do resto da banda, afinal o Patton entrou no 3º disco e só com as letras, e até então o instrumental sempre foi incrível e esquizofrênico, não é tudo ideia do incrível Mike Patton.
    Porém o que você preferiu fazer na resenha foi destacar as ações do incrível Mike Patton. Parabéns, você é só mais um!

  52. Fernanda em novembro 21, 2011 às 22:56
    #52

    Gente, tem que ter um do contra! Que bizarrice é essa de que falam tanto? Alguém usou esse termo um dia, daí todos os outros (menos originais) copiaram as mesmas frases prontas e argumentos furados para criticar Mike. Realmente interagir com o público é muito bizarro, pois outros não se esforçam nem um pouco para isso. Chegam, tocam o setlist e saem fora sem dar a mínima para ninguém. Que cantor de rock que tem um exemplar comportamento e vocabulário comportado? Naquela chuva que eu estava, no SWU morno, só o FNM pra agitar! E como agitou, unamidade total! Se você não gosta de FNM e Patton, ou sei lá o que (porque ninguém conseguiu entender muito bem o que quis transmitir com sua mensagem), tente ser mais imparcial e guardar essa raiva pra si mesmo, cara! Bizarrice é esse texto, esquisito demais, tanta bronca do cara, vai contra todos que estiveram lá e que curtem a banda e toda a imprensa! E o Patton é o cara sim! Ele sabe muito de música, tem uma puta potência voca e presença de palco, mas você só fala isso numa parte do texto, para parecer que tem “ética” e que reconhece os pontos bons do cara, querendo convencer, assim, quem está lendo. Essa jogadinha é velha já, ok? Francamente, se o cara estivesse fazendo o cover dele mesmo, de 20 anos atrás, estaria criticando também, não é amigo? Anos se passaram, tudo muda, tudo se transforma. Seria patético ver a banda se repetindo fielmente à 91 no ROck In Rio! E outra, como você ofende os fãs da banda assim? Falando desse jeito, como se fosse o dono da verdade? Que falta de respeito! Ah, o título da reportagem foi a única verdade que saiu de seus dedinhos neste infeliz comentário: “Trocando as bolas”. Você só pode estar brincando e trocando as bolas mesmo!

  53. Fernando em novembro 26, 2011 às 0:08
    #53

    É muito fácil chamar a atenção sendo do contra. Se você falar bem de tudo como você vai conseguir alguma repercussão? Mas nesse caso, sinceramente, o dono dessa matéria exagerou. Colocou muito mais a opnião dele ao invés do que realmente aconteceu.

  54. Arthur Stachi em novembro 30, 2011 às 14:02
    #54

    Uma coisa é a verdade, e outra coisa é a sua opinião. O Sr. Marcos Bragatto deveria ser proibido de escrever determinadas matérias, pois ele não sabe o que fala. Que jornalista é esse? Saiba você, Sr. Marcos Bragatto, que você é um comunicador, um formador de opinião. O que vimos aqui nesta matéria foi a maior falta de respeito com o rock and roll. É um blog de rock falando mal do próprio rock. Isso é um absurdo e não pode continuar, pois de opiniões como a sua, nós já temos demais.
    Hoje em dia, a maioria dos espetáculos se desenvolvem e são criados com base em um conceito - diferente de alguns artistas que apenas sobrem no palco, tocam e pronto - e este show do Faith No More no SWU de 2011 foi a maior prova de que bandas de rock ainda prezam por um conceito. Apesar de que o Faith No More é uma banda tão foda, com um histórico tão foda, que nem precisaria ter buscado um conceito para este espetáculo. O que chateia a gente, Sr. Bragatto, é que você está criticando injustamente o maior show de rock de 2011 no Brasil.

  55. Raul Ribeiro em dezembro 2, 2011 às 7:55
    #55

    Quanta falta de informação. O show foi o melhor do festival, eu fui nos dias 13 e 14 e posso afirmar.
    Detalhes:
    O teclado estava falhando nas primeiras músicas. O show falado por você não foi o do Monsters of Rock. Uma semana depois ele tocou no Metropolitan, eu tenho o DVD dos dois dois shows, e fui nos dois shows. O problema principal desse show foi o repertório, já que a banda estava com um álbum novo, “King for a Day”, e a falta de intimidade com o guitarrista da turnê, Dean Menta, que não foi o guitarrista do album citado.
    Já o tempo do show não foi culpa da banda que tinha mais duas músicas, no mínimo, no set list: “We Care a Lot” e “Stripsearch”. Eles iriam voltar para mais um bis, como fizeram no Chile e Argentina, mas a organização, por causa do horário, começou a soltar os fogos de encerramento.
    Assista a “Quase Famosos” e aprenda um pouco mais sobre jornalismo musical. Nem que seja duro, mas seja honesto.

  56. C. Voador em dezembro 8, 2011 às 3:41
    #56

    Será que ninguém mais aqui sacou? É tão óbvio!
    Na resenha dele sobre o show de 2009, ele não teve um comentário sequer. Por isso usou essa tática falando mal da banda, para obter acessos e comentários.
    Nunca ouvi falar desse cara. Muito menos desse site, que por sinal é uma tremenda porcaria. Achei em um link no facebook e li essas porcarias de matérias agora. E, com certeza, jamais acessarei essa porcaria de novo.
    Acordem!

  57. JulieTyler em dezembro 11, 2011 às 0:45
    #57

    Quem é esta pessoa que escreveu esta porcaria de texto?
    Foi o melhor show do SWU. A única matéria negativa que li sobre o show do FNM.
    Será algum fã do Axl Rose ou de alguma outra banda picareta que faz qualquer porcaria pra vender para o povão? E aí, o melhor show do Rock in Rio foi o da Cláudia Leite ou o do NX Zero? Lamentável ler esta porcaria.

  58. Tatiana Braga em dezembro 11, 2011 às 1:14
    #58

    Vi o link deste texto no Facebook. Estou boba com o que acabei de ler. O que um blogueiro não faz para aparecer, meu Deus! Conseguiu, parabéns!
    Credibilidade zero. Nem conhece a banda, pelo visto.
    Tipo do cara que deveria fazer cobertura do Big Bother Brasil.
    Adeus.

  59. Tais Cristina em dezembro 18, 2011 às 2:01
    #59

    John: - “Esse show foi um lixo completo”.
    Pois é, John… tão “lixo” que foi considerado um dos melhores shows que passaram pelo Brasil em 2011.
    Essa é a única crítica negativa que vi do shows dos caras e, das duas uma, John: ou você é um puxa-saco do Bragatto ou deve ser fã de Restart.

  60. giovani iemini em dezembro 21, 2011 às 16:12
    #60

    Eu ia responder à este artigo rancoroso, mas como nem tá assinado, desisti por puro desprezo.

  61. RODRIGO FERREIRA em março 9, 2012 às 5:03
    #61

    Melhor show que eu já vi. Mike Patton é foda, consegue cantar muito em estilos diferentes.

  62. Hilton Andrade em setembro 30, 2014 às 12:36
    #62

    Fui no show do FNM no SWU e no Maquinária em 2010.

    Eu que desde 1994 tenho ido em quase todos os show possíveis, até hoje procuro matérias e videos sobre este show do FNM no SWU que foi um dos melhores da minha vida.

    De todas as matérias, falando bem ou não, esta foi a pior e mais mal escrita que já li sobre o espetáculo. Argumentos pífios de quem claramente não conhece o mínimo de Faith No More e de Mike Patton

Deixe o seu comentário

Seu email não será divulgado