A turnê que o Motörhead faria pela Europa, com início no dia 13 de fevereiro, foi mais uma vez cancelada. E o motivo do novo cancelamento é o mesmo: o estado de saúde fragilizado do líder do grupo, Lemmy Kilmister.

“Apesar de ter havido um progresso indubitável, Lemmy e a banda foram aconselhados pelos médicos que ainda é muito cedo para retomar a estrada, e para o bem do futuro, a banda e Lemmy relutaram, mas concordaram com o cancelamento”, diz uma nota oficial emitida pelo grupo. Pela primeira vez, fala-se que Lemmy tem diabetes. Até então os problemas de saúde dele estavam relacionados com arritmia cardíaca, hematomas e problemas no púbis/quadris.

“Ser um guerreiro da estrada de mais de 50 anos sem parar é angustiante para ele, mas Lemmy reconhece que a sua saúde a longo prazo deve vencer”, segue a nota, que prevê uma “recuperação completa” e um “prognóstico a longo prazo muito bom”.

Essa história começou no início de agosto do ano passado, no dia 2, quando o Motörhead foi obrigado a encurtar a apresentação no Wacken Open Air, na Alemanha, após Lemmy se sentir mal (saiba mais). Apenas seis músicas foram apresentadas, em menos de meia hora de show, quando o previsto era uma apresentação de 1h15.

A turnê europeia do Motörhead, inicialmente teria 18 datas e começaria no início de novembro. Depois, foi postergada pela segunda vez e iria acontecer a partir de 13 de fevereiro, em Glasgow, na Escócia. Lemmy completou 68 anos no dia 24 de dezembro.

O novo álbum do Motörhead, “Aftershock” (resenha aqui), foi lançado em outubro, encartado numa edição especial da revista britânica “Classic Rock”. Além da revista, com 132 páginas e toneladas de informação, e o CD, o pacote traz ainda um poster gigante e um adesivo para carro com o logo do grupo. O disco é o 21o da carreira do grupo e atingiu a melhor posição de todos os tempos na parada americana, o 22o lugar do top 200 da Billboard.

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