No Mundo do Rock

Atitudes rápidas

Em pouco mais de um ano, Autoramas muda de formação, faz vaquinha, incorpora projeto paralelo e lança o sexto álbum, “O Futuro dos Autoramas”. Fotos Divulgação: Felipe Diniz.

Autoramas e a nova formação: Melvin, Érika Martins, Fred Castro e o chefão Gabriel Thomaz

Autoramas e a nova formação: Melvin, Érika Martins, Fred Castro e o chefão Gabriel Thomaz

Muita coisa aconteceu na estrada do Autoramas nos últimos tempos. O grupo mudou a formação de trio para quarteto com a entrada de três novos integrantes; lançou um projeto de cotas antecipadas para viabilizar a gravação de um álbum; incorporou o projeto “secreto” de Gabriel Thomaz, o único remanescente da formação original com a cantora Érika Martins ao repertório; e agora chega ao lançamento de “O Futuro dos Autoramas”, o tal disco bancado pelos fãs. No Rio, o show de lançamento acontece na próxima sexta, no Imperator (detalhes aqui). Desde o início do ano passado, Gabriel conta com Melvin (ex-Carbona e outras bandas, baixo), Fred Castro (ex-Raimundos, bateria) e a polivalente Érika Martins, que toca teclados, guitarra, percussão, canta e dança. Um supergrupo e tanto, não?

Gabriel não conta em detalhes do que levaram a baixista Flávia Couri, que se mudou para a Dinamarca onde montou o duo The Courettes com o baterista Martin Wild, e o baterista Bacalhau, hoje produtor de eventos e bandas independentes, a deixarem a Autoramas. Mas, no que se viu sozinho, teve que tomar o que chama de “atitudes rápidas”. O resultado da nova formação ainda é do tipo “banda em progresso” (veja como foi um dos primeiros shows no Rio, há um ano), mas o grupo já ganha a simpatia de parte da crítica. E o disco, com bastante material inédito, está aí para o início de mais um ciclo. Se depois da tempestade vem mesmo a bonança, só o tempo vai dizer, mas a torcida é grande.

“O Futuro dos Autoramas” é o sexto disco da banda e sucede “Música Crocante”, que saiu há cinco anos. Foi gravado em três estúdios diferentes e tem a produção assinada pelo Autoramas e por Lê Almeida. O músico, veterano da cena indie guitar do Rio, é elevado a espécie de “guru” por Gabriel Thomaz. A mixagem é de Jim Diamond (que também assina masterização), Lê Almeida e André Paixão (o Nervoso, baterista na primeira formação). A capa, de temática retrô/futurista é do artista brasiliense Paulo Rocker.

Com tanta peça pra montar o quebra-cabeças, o trabalho, contudo, é a cara do Autoramas, cujo “conceito fechado” Gabriel define sem modéstia, mas com rara precisão: “os riffs, o teor das letras, as melodias, as batidas dançantes, o baixo com distorção, os refrãos grudentos, os sons esquisitos de guitarra, meu jeitinho de compor”. Daí que é melhor saber dessa história toda com ele próprio. Com vocês, o bem-humorado Gabriel Thomaz, em entrevista costurada via e-mail:

Rock em Geral: Como você avalia o desenvolvimento dessa nova formação do Autoramas, agora, depois de um ano e pouco, e com o lançamento do álbum “O Futuro dos Autoramas”?

Gabriel Thomaz: Para o público em geral a mudança só começa agora. Poderei avaliar melhor daqui a um ano. Musicalmente a banda nunca foi tão boa. No palco a mesma coisa. No maior festival que tocamos junto com muitos medalhões e mestres, fomos escolhidos pelo maior jornal brasileiro como o melhor show do festival.

REG: Você se refere ao Porão do Rock e à Folha de São Paulo, certo?

Gabriel: Certo.

REG: Você já falou bastante sobre a saída da baixista Flávia Couri e do baterista Bacalhau, poderia resumir a história toda pra quem ainda não sabe?

Gabriel: Você tem razão, já falei bastante e prefiro agora não ter que falar mais. Pra mim, eles morreram.

REG: É verdade que inicialmente você tentou manter a formação de trio e chegou a convidar duas baixistas, mas elas não quiseram entrar para a banda?

Gabriel: Cheguei a convidar uma baixista, sim, uma grande amiga minha, a Fifi (Fifi Hudson, ex-Penélope e Libra), que não é cantora. Quando liguei pra ela, já tinha o plano de tornar o Autoramas um quarteto. Mas ela estava trabalhando no Rock In Rio, e com planos de se mudar para os Estados Unidos posteriormente, o que acabou acontecendo. Entrariam Érika e ela. Mesmo na antiga formação, já tínhamos decidido colocar mais uma pessoa na banda, alguém que fosse polivalente, que cantasse, tocasse teclados, guitarra e algo mais, pois sempre tínhamos que adaptar ao vivo tudo o que fazíamos em disco. Mas foi só ela. Infelizmente rolou muita fofoca, e tem gente que, quando ouve uma fofoca, já define como verdade absoluta. Lendo algumas das perguntas dessa entrevista me dá a impressão que existe uma determinada história do Autoramas que, pelo que eu estou percebendo, eu desconheço.

REG: Impressão sua. A ideia é esclarecer e mostrar detalhes para quem se interessa pelo seu trabalho e pela banda. E quem conta a história é você.

Gabriel: Esclarecer o que? Você me pergunta uma coisa que não sei de onde você tirou… Cite a fonte.

REG: Sua resposta é convincente o bastante. Você considera essa formação definitiva ou os outros três músicos são, na prática, convidados na banda por um período, já que eles têm outras carreiras?

Gabriel: Pela minha experiência, concluo que nada é definitivo, por melhor fase em que as coisas estejam. Só tenho que agradecer aos três por terem me ajudado e me estendido a mão num dos momentos mais difíceis e com toda certeza o mais decepcionante da minha vida. Mas a formação atual e as duas anteriores têm algo em comum: nelas sou o único remanescente da formação original da banda. Só de uma coisa eu tenho certeza: nada pode parar os Autoramas (slogan da banda e título do segundo álbum, de 2003).

REG: Essa formação acabou abortando o projeto que você e a Érika lançaram no final de 2014, certo? Alguma coisa daquele material foi aproveitada no disco do Autoramas? Esse projeto terá uma sobrevida?

Gabriel: Eu e Érika gravamos quatro músicas com o grande e genial produtor Lê Almeida, no estúdio dele, com o objetivo de termos músicas bem na estética do que chamávamos de “guitar band”, cena que revelou a Érika e a Penélope. Sempre achei a voz dela perfeita para esse gênero, mas não existiam registros disso. Despretensiosamente - o projeto não tinha nem nome, acabou sendo batizado com o nome da pasta do computador onde foram salvos os arquivos das músicas, “Érika e Gabriel” - gravamos com o Fred, que já estava tocando com a Érika, na bateria. Não sei tocar bateria, tive que chamar alguém, dos outros instrumentos eu e Érika cuidamos. As faixas que estão creditadas comigo no baixo são dessa gravação. Pegamos uma música do Pedro Veríssimo, duas parcerias minhas e da Érika e o cover de “Be My Baby” (The Ronettes), que eu sempre quis fazer uma versão que soasse com o conceito desejado, mas nunca tinha tinha conseguido. As gravações ficaram muito melhores do que esperávamos e acabamos colocando no Soundcloud e mostramos apenas para amigos, um deles jornalista, que passou o link para outros e acabou viralizando, mas era uma coisa que nem sabíamos o que iríamos fazer com aquilo. Um mês e meio depois fui pego de surpresa com o desaparecimento dos meus ex-companheiros e tive que tomar várias atitudes rápidas, já que estávamos com agenda lotada, festivais na Inglaterra, Estados Unidos, México e Espanha. Tirei o EP da internet e posteriormente escolhemos incluir três dessas faixas no disco do Autoramas e voltamos ao estúdio do Lê para gravar outras com ele. Acho a sonoridade dessas faixas sensacional, um objetivo pessoal alcançado.

REG: Você pode citar o título dessas quatro músicas?

Gabriel: “Be My Baby”, “A Sua Vinda Até Aqui”, “Rolo Compressor” e “Demais”, essa última regravada na Toca do Bandido, cuja versão foi a que saiu no disco.

REG: Uma novidade nessa nova fase é o Lê Almeida como produtor e tocando em algumas faixas. Conte como se deu essa parceria:

Gabriel: O Lê Almeida é o personagem mais interessante do rock brasileiro da atualidade. Quem não conhece, tá marcando bobeira. Sempre fui fã e comprador dos discos dele. É uma honra trabalhar com esse cara. Um talento nato e um cara que tem o verdadeiro espírito do rock and roll e do do it yourself.

REG: O disco foi gravado em três estúdios diferentes. Por que isso acontece (se não me engano não é a primeira vez)? É uma preferência sua?

Gabriel: Acredito que cada música possa soar de determinada maneira. Por isso trabalhamos com várias pessoas diferentes, e cada uma tem seu estúdio.

REG: Você é o autor de todas as faixas, certo? Fale sobe as participações dos outros três convidados, Humberto Barros, Luiz Lopez e Lucio Maia:

Gabriel: Não, não sou. Humberto é grande amigo, sempre arrebenta nos teclados, é a terceira vez que participa de discos do Autoramas, e, além disso, sempre foi nosso sonho de consumo. Luiz foi chamado especialmente pra fazer um backing vocal Beatle, especialidade dele. E o Lucio é nosso empresário, que ainda toca muita guitarra. Fico feliz em tê-lo nas nossas gravações, um cara muito participativo.

REG: Você pode dizer quais são os autores de cada faixa (ainda não tenho o CD nas mãos)?

Gabriel: “Quando a Polícia Chegar” (Gabriel Thomaz/Alvin L), “Problema Seu” (Gabriel Thomaz/Renato Martins), “Verão” (Gabriel Thomaz/Alvin L), “O Que Que Você Quer” (Gabriel Thomaz), “Demais” (Érika Martins/Gabriel Thomaz), “What You Mean To Me” (Gabriel Thomaz), “Rolo Compressor” (Pedro Veríssimo), “Be My Baby” (The Ronettes), “Jet to the Jungle” (Gabriel Thomaz), “A Sua Vinda Até Aqui” (Érika Martins/Gabriel Thomaz) e “Telecatch” (Gabriel Thomaz).
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REG: O disco foi viabilizado através de um processo de crowdfunding. Qual a sua avaliação do processo, sobretudo quanto à participação dos fãs?

Gabriel: Excelente. Funcionou, o disco tá aí.

REG: Entre o anúncio da nova formação, o processo de crowdfunding e a gravação do álbum, foi tudo muito rápido, o que dá a entender que estava já tudo pronto para o início das gravações, confere? Você já tinha essas músicas prontas ou fez parte delas nesse período?

Gabriel: Já, já tinha o disco pronto na cabeça. Mas “início das gravações”? O que você quer dizer? Qual a acusação dessa vez?

REG: Presumi que vocês reuniram as músicas, ensaiaram e partiram para gravar em um estúdio, daí o termo “início das gravações”. Mas parece que foi diferente.

Gabriel: Em outra pergunta você mesmo diz que gravamos em vários estúdios diferentes…

REG: Poderia ser uma sessão após outra, no mesmo período, mas isso agora, com essa entrevista, pouco importa.

Gabriel: O processo não foi tão rápido assim. Ensaiamos durante um mês antes de anunciar a nova formação, já tínhamos três músicas gravadas, e as demais começamos a gravar em fevereiro e só terminamos em maio. O crowdfunding começou em março e foi até o fim de abril, um pouco antes de irmos pra Europa. Uma das músicas, “Problema Seu”, terminamos de escrever um dia antes do último dia de gravação. Quem me conhece sabe que eu sou um profissional prático e eficiente, sem draminhas. Aliás, já tenho 80% de um próximo disco na minha cabeça, só musicão.

REG: A diferença dessa formação no palco é clara, mas, na hora de gravar, os três integrantes novos tiveram dificuldades para se encaixar na proposta da banda, ou tudo fluiu facilmente?

Gabriel: É verdade, claramente a nova formação é infinitamente melhor no palco, a diferença é gritante. Acho que todos somos profissionais da música e o Autoramas é uma banda com conceito muito fechado. Não tem erro. Você ouve o disco e está tudo lá, desde nosso primeiro lançamento, a demo que gravei sozinho: os riffs, o teor das letras, as melodias, as batidas dançantes, o baixo com distorção, os refrãos grudentos, os sons esquisitos de guitarra, meu jeitinho de compor…

REG: O primeiro single é “Quando a Polícia Chegar”, que tem um clipe gravado em Berlim (saiba mais). Fale sobre a gravação desse clipe e a quantas anda a carreira do Autoramas no exterior, em termos de lançamento de discos e de turnês:

Gabriel: O disco vai sair na Europa e estou fechando de lançar em outros países. Mas a fase é de lançamento no Brasil, o que demanda tempo, cuidado e carinho. Estou trabalhando também em novas turnês internacionais, vem coisa muito boa por aí. O clipe foi feito por um brasileiro, Eduardo Mattos, que mora em Berlin. A dançarina principal também é brasileira.

REG: As músicas com letras em inglês têm a ver com isso?

Gabriel: Fico impressionado com as pessoas acham que tudo que fazemos é (bem) planejado. Levo isso como um elogio. “Jet To The Jungle” foi feita para o Guitar Wolf (banda japonesa), o Seiji (guitarrista) me pediu uma música, mas me disse que não conseguiu tocá-la, apesar de ter adorado. Eu também adorei, e tá aí no disco. Garageira podre com produção perfeita de Lê Almeida e que também já tem clipe, de Eduardo Souza Lima (assista aqui).

REG: Um dos temas recorrentes no Autoramas e nas suas músicas é a visão sarcástica sobre as relações, como aparece, nesse disco, por exemplo, em “Problema Seu”. É uma forma de você se livrar de eventuais traumas da vida real ou é tudo ficção?

Gabriel: Sempre interpretei a palavra “recorrente” de maneira pejorativa. Dessa vez me soa maravilhosamente, diante de todas as comparações injustas e desinformadas que já recebemos.

REG: “Telecatch” mantém a tradição das faixas instrumentais nos discos do Autoramas. É uma premissa na banda ou sempre acaba aparecendo uma música instrumental?

Gabriel: Como te falei antes: tá tudo aí.

REG: Como rolou de vocês decidirem pela gravação de “Garotos II”, do Kid Abelha? Essa música tem a ver com o Autoramas ou com alguém da banda, individualmente?

Gabriel: A música não é do Kid Abelha, é do Leoni.

REG: Tem razão, confundi com “Garotos”. Refazendo: Como rolou de vocês decidirem pela gravação de “Garotos II”, do Leoni? Essa música tem a ver com o Autoramas ou com alguém da banda, individualmente?

Gabriel: Fomos chamados pela Rádio Cidade pra fazer uma versão Autoramas desse hit, e a música bombou na rádio, foi muito bem e adoramos a versão. Por isso ela entrou como bonus track nas versões CD e digital do álbum.

REG: Fale sobre a capa futurista/retrô do disco, foi ideia sua?

Gabriel: A arte e a ideia elogiadíssimas são do Paulo Rocker.

REG: O Autoramas sempre se envolve em projetos cover, como aquele show inteiro tocando músicas do Titãs. Não acha que isso atrapalha o grupo, artisticamente falando, e você, como compositor? Ou é tudo uma questão de mercado e de aproveitar as oportunidades que aparecem?

Gabriel: Em que poderia atrapalhar? Continuo compondo, tocando e gravando minhas músicas. Fomos chamados por um programa de TV que tem essa proposta, muitos outros artistas também. Isso atrapalhou a carreira de algum deles? Acho muito injusto fazer essa pergunta para um cara que está no cenário há mais de 20 anos fazendo o que sempre quis, tendo conseguido fazer uma carreira de maneira 100% independente, que levou sua música ao mundo inteiro sempre sendo chamado de original. Mas talvez deva levar como elogio mais uma vez… Talvez seja o frescor que passamos, ter que ouvir uma pergunta que é feita para artistas iniciantes que estão sendo obrigados a fazer concessões.

REG: Você está lançando um livro sobre as fitas demo das bandas dos anos 90, junto com o Daniel Juca. Conte como rolou esse projeto, o grande trabalho que deve ter dado e a sua visão sobre o produto final, depois de pronto:

Gabriel: Essa é uma pergunta que renderia outra entrevista. Sim, deu muito trabalho. Minha visão final é suspeitíssima, eu acho que ficou do caralho. A repercussão tem sido excelente, soube que a editora mandou dobrar o número de cópias fabricadas. Foi “sold out” em todos os lançamentos.

Ao ataque: agenda lotada não deixa o Autoramas ficar parado, mesmo após debandada de integrantes

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Comentários enviados

Existem 4 comentários nesse texto.
  1. Fernando em abril 6, 2016 às 20:42
    #1

    Marcos, tudo bem? Eu sou um grande leitor do site e gosto muito das resenhas e dos textos. Sobre aquilo que o Gabriel não quis falar e ficou irritado, pelo jeito foi uma entrevista que ele deu pro blog Crush em Hi-Fi, onde ele fala absolutamente tudo sobre a saída da Flávia e do Bacalhau. Resumindo: Gabriel apresenta um amigo pra Flávia, que se apaixona e resolve “do nada” abandonar a banda e ir pra Dinamarca, como está ai. O que ele ficou puto é que a banda onde ela estava antes (Doidivinas) nunca teve bons públicos, chegando a tocar com zero pagantes inclusive. Ele a salvou da banda, e ela o abandona. A mesma coisa com o Bacalhau, que simplesmente disse que estava cansado de fazer turnês e saiu da banda, mais de repente, digamos. Aí eu entendo porque ele ficou puto agora e com a entrevista. Mas acredito que ele seja assim mesmo. Uma vez eu tentei falar com ele depois de um show aqui em Curitiba, e o cara simplesmente não me deixou falar e foi embora. E foi o segundo de um total de sete shows que vi deles aqui. Paciência, eu gosto da banda, não do cara.

  2. VERIVAL PEREIRA em abril 7, 2016 às 12:08
    #2

    Não entendo por que um músico pode ser tão mal-humorado com um espaço que divulga o seu trabalho, coisa RARÍSSIMA hoje pro rock nacional. Anyway, parabéns pelo trabalho, Bragatto.

  3. Gil em abril 7, 2016 às 14:37
    #3

    Fernando, vou a shows do autoramas aqui no Rio há muitos anos e o Gabriel sempre foi muito simpático e atencioso comigo e meus amigos. Ele que vai vender os CDs e camisetas do Autoramas, os outros nunca vi fazendo isso. Ele sempre dá risada com a gente, conta um monte de histórias muito engraçadas, tenho certeza que ele nunca soube nem meu nome. Sou fã da banda, dele e da simpatia dele. A “fofoca” que conta aqui no Rio é que o Bacalhau fez uma malcaratice tão grande com o Gabriel que até a mulher dele deu um pé na bunda dele depois disso!

  4. Adelvan em abril 7, 2016 às 18:19
    #4

    Parabéns pela paciência com a má vontade do entrevistado…

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