O Homem Baile

Enfadonho

Boa presença de palco não salva show com repertório fraco do Extreme, e público diminui durante a apresentação; Richie Kotzen debulha a guitarra como poucos na abertura. Fotos: Luciano Oliveira.

O baixista Pat Badger, o vocalista Gary Cherone e o guitarrista Nuno Bettencourt cantam juntinhos

O baixista Pat Badger, o vocalista Gary Cherone e o guitarrista Nuno Bettencourt cantam juntinhos

Uma cena desagradável de se presenciar até em shows com artistas de menor expressão: o público indo embora, aos poucos, no meio da apresentação. Não que fosse grande a procura na Fundição Progresso, no Rio, neste domingo (14/6) de jogo do Brasil. Não que estivesse a casa lotada – teve no máximo 700 pagantes quando esteve mais cheia. Não que seja o Extreme um grande ícone do rock. A banda, que tem aquela música tocada só com voz e violão que todo mundo conhece, se mostra boa de palco, mas absolutamente sem repertório para entreter um desanimado público, que não chega a se empolgar em nenhum dos sarcásticos 127 minutos de duração do show. E se a música tocada só com voz e violão que todo mundo conhece entra na primeira parte do repertorio, para que ficar mais? Faz sentido bater em retirada.

O show, contudo, começa no gás, com Gary Cherone se mostrando um ótimo frontman. É “Decadence Dance”, música de forte sotaque hard rock que tem tudo para levantar a plateia, sobretudo no início. Logo de cara se percebe aquilo que iria marcar toda a apresentação: o excelente apoio vocal do guitarrista Nuno Bettencourt e do baixista Pat Badger. Os dois dão ótima sustentação à Cherone, que, por sua vez, tem uma performance muito mais aeróbica – o sujeito não pára – do que vocal. Muitas vezes, até demais, aponta o microfone para o público, o que, como as músicas não são lá muito conhecidas, não surte efeito. Ele também tem a voz claudicante em várias partes do show, e talvez o artifício de colocar o som alto à beça, distorcido até, tenha sabidas segundas intenções.

Bons vocais: Pat Badger e Nuno Bettencourt tocam lado a lado durante a apresentação do Extreme

Bons vocais: Pat Badger e Nuno Bettencourt tocam lado a lado durante a apresentação do Extreme

A turnê é a que revive o álbum mais famoso do grupo, “Pornograffitti”, lançado em 1990, e que tem a música tocada só com voz e violão que todo mundo conhece. Além dela, eles tocam a íntegra do disco, na ordem em que aparece, o que é um risco, não só para o Extreme, mas para qualquer banda. Porque uma coisa é planejar músicas de um disco, outra é esse grupo de músicas funcionar bem ao vivo, e na mesmíssima ordem, até porque, vamos e venhamos, pouquíssimos álbuns na história do rock têm todas as faixas tão bem sucedidas assim. Muito menos Extreme, a julgar pela reação gelada do público, exceto na tal música tocada só com voz e violão que todo mundo conhece. Só isso explica que ela entre logo no início, e - óbvio – sem empolgar, tendo como única reação um tímido piscar de aparelhos de telefonia móvel.

Embora agrupado corretamente no rol do hard rock mais pop, o Extreme tem outras virtudes e referências musicais, muito por causa do talentoso Bettencourt. É o que aparece em músicas como “Get The Funk Out”, com sólidas citações do funk de origem, não só por causa do título; na ótima “Midnight Express”, de inspiração ibérica, na qual o guitarrista esmerilha um violão sozinho, com o apoio de uma percussão pré-gravada, já no bis; e no sotaque pop de “Rest In Peace”, com um delicioso refrão que – finamente! – faz o público cantar e mostrar o mínimo de apreço ao show. Outras peças como a quase jazz “When I First Kissed You” – ok, faz parte do “Pornograffitti” – só contribuem para o clima de apatia e desânimo da plateia, sensível apenas a uma música tocada só com voz e violão que todo mundo conhece.

Gary Cherone de braços abertos em ótima performance de palco, mas vocal deixa um pouco a desejar

Gary Cherone de braços abertos em ótima performance de palco, mas vocal deixa um pouco a desejar

Considerando o histórico de Cherone, que deu azar em uma passagem como vocalista de um Van Halen pouco inspirado, e a equação aeróbia mil a zero no vocal, é sobre Nuno Bettencourt que recaem as esperanças de grandes performances individuais. Queridinho de 10 entre 10 músicos e/ou aspirantes, o guitarrista pouco se arrisca em momentos solo, exceto no início de “He-Man Woman Hater”, uma das boas músicas da noite, incluindo o solo do meio, e na já citada “Midnight Express”. Curioso é a falta de um solo mais logo, o que muitas vezes é tachado de chato, ser a ausência de uma apresentação enfadonha na maior parte do tempo. E uma pena que um show de duração consistente (2h10), coisa rara nesses tempos, tenha acontecido justamente com uma banda sem repertório. Prova de que uma musiquinha só, mesmo sendo a tal música tocada só com voz e violão que todo mundo conhece, não faz showzão.

De outro lado, Richie Kotzen, na abertura, com seu power trio arrumado, não negou aquilo que se espera dele: guitarra bem tocada, riffs, solos e muita improvisação. Dizer que ele engoliu Nuno Bettencourt é difícil, mesmo porque - o motivo é desconhecido - Kotzen tocou por apenas uma horinha e seis músicas a menos do que vinha sendo apresentado nessa turnê com o Extreme. Ademais, Bettencourt possui há tempos uma unanimidade midiática da qual Kotzen, por incrível eu pareça, jamais desfrutou, numa das poucas situações em que o termo “injustiçado” pode ser aplicado sem a mínima possibilidade de equívoco. Alheio a isso, ele segue debulhando a guitarra como poucos, em um repertório com um pé fincado nos anos 70.

Richie Kotzen solta a voz no show de abertura, como destaque individual do ótimo power trio

Richie Kotzen solta a voz no show de abertura, como destaque individual do ótimo power trio

Kotzen está para lançar o álbum “Cannibals”, cuja faixa-título foi tocada na turnê que passou pelo Brasil no ano passado (veja como foi no Rio), mas opta por mostrar músicas já conhecidas. Em quase todas, realça – de novo - a inspiração setentista que aponta para um classic rock atualizado e contemporâneo. O guitarrista improvisa em solos irresistíveis, justamente o que faz falta no show do Extreme. Em “Fear”, ele emenda evoluções de guitarra umas atrás da outras, com solos que desafiam o acompanhamento dos músicos. Estendida, a música tem um crescente instrumental cativante, tanto que a plateia aplaude como pouco faz em toda a noite. “Go Faster”, uma das mais vibrantes, por conta de um riff chicletão, salienta o gogó “emprestado” de Chris Cornell em um refrão dos bons. Uma pena o set ter sido encolhido sem aparente explicação.

Set list completo Extreme:
1- Decadence Dance
2- Li’l Jack Horny
3- When I’m President
4- Get the Funk Out
5- More Than Words
6- Money (In God We Trust)
7- It (’s a Monster)
8- Pornograffitti
9- When I First Kissed You
10- Suzi (Wants Her All Day What?)
11- He-Man Woman Hater
12- Song for Love
13- Hole Hearted/Crazy Little Thing Called Love
Bis
14- Warheads
15- Rest in Peace
16- Take us Alive
17- Am I Ever Gonna Change
18- Midnight Express
19- Play with Me
20- Cupid’s Dead

Cherone direciona o microfone para o público, que não pareceu comovido com o show como um todo

Cherone direciona o microfone para o público, que não pareceu comovido com o show como um todo

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Comentários enviados

Existem 22 comentários nesse texto.
  1. Fabio em junho 16, 2015 às 1:02
    #1

    É quase o mesmo que as pessoas irem no show do Metallica conhecendo apenas “Nothing Else Matters”, rsrs…
    Quanto ao Rio posso dizer que é algo que já esperava, lá o rock não parece estar muito em alta com o povão. Quanto ao show do Rio não posso dizer, mas o de São Paulo foi incrível! Mas é tudo uma questão de opinião!

  2. Leonardo Cucatti em junho 16, 2015 às 10:30
    #2

    Repertório fraco? Todo mundo sabe que esse show é em comemoração de 25 anos do disco e que eles tocariam o disco na íntegra. Eu vi o show de São Paulo e posso dizer que foi sensacional! Tinham muitos fãs antigos (da época do lançamento do disco) e também fãs novos. Não entendi a sua visão do show. Quer dizer, entendi. É a visão de alguém que não conhece a banda e que tem preconceito com a tal música que todo mundo conhece deles. O show foi ótimo!

  3. ciça dantas em junho 16, 2015 às 10:42
    #3

    Voce conhece realmente a banda?
    Eu estive no show do Rio e nao vi nada de enfadonho, pelo contrário, foi incrível. Uma banda de trinta anos merece ser respeitada e você foi muito grosseiro nos seus comentários. Você nao tinha esse direito, a banda tem fãs que são fiéis e também merecem respeito. Você foi ridículo, grosseiro e mal educado.

  4. Branca em junho 16, 2015 às 10:45
    #4

    Quanto à quantidade do público, eu já esperava isso do Rio, pois diferentemente de São Paulo, onde tudo lota, aqui não temos a cultura rock tão forte. Mas dizer que quem estava lá não se empolgou? Que conhecem apenas “More Than Words” (”Hole Hearted” tem expressão similar?). Discordo da crítica… Gary, com seus quase 54 anos, ainda conserva a força de um vocal que marcou a banda. O CD fez história e é ótimo do início ao fim. Se muitas pessoas ainda não conhecem isso se deve à mídia e à críticos assim que sempre perseguiram de forma infundada o Extreme. Nem tudo que toca nas rádios é bom! As rádios estão lotadas de lixo musical. Por vezes eu agradeço que o público do Extreme seja seleto, aquele que admira e sente uma música ímpar que foge a padrões, que mistura vários elementos do rock e se inunda no talento individual excepcional dos seus músicos. Essa crítica negativa não surpreende. O que é bom incomoda e isso nunca vai mudar.

  5. Wanessa rIBEIRO em junho 16, 2015 às 10:48
    #5

    É incrível como vocês insistem em dizer que a banda é de um hit só. Seu texto está fora da realidade. Você esteve no show mesmo? Você ignorou tantos fãs emocionados que aguardaram a banda durante anos, você ignorou uma família que se formou e que estava totalmente conectada com as músicas da banda. A sua opinião não devia valer mais do que a nossa! Achei seu texto tendencioso e antiético! Após o show amo mais ainda esta banda! O show foi vibrante, entrosado, foi incrível e muitas pessoas podem confirmar isso! Chamar o Nuno de “queridinho”? Quantas palavras irônicas, me parece mais que você odeia a banda e sua visão está totalmente distorcida. Eu acho um desrespeito muito grande com os fãs e com a banda. Não entendo uma pessoa trabalhar escrevendo de uma forma tão desagradável, passando uma impressão totalmente errada para quem não foi ao show e está lendo. Que serviço do mal, inútil, só escreveu besteira.

  6. Branca em junho 16, 2015 às 10:49
    #6

    Aliás, eu estava lá e não ouvi “Kid Ego”. Por isso se percebe a crítica furada do autor. Respeito a opinião dele, mas não é só por ele conhecer apenas “More Than Words” que todos são assim…

  7. Patrícia em junho 16, 2015 às 10:54
    #7

    Meu caro jornalista, pelas coisas absurdas que você escreveu aqui sobre o Extreme a impressão que dá é que você nem conhece a banda e que além disso, nem no show você estava, porque esse set list do show do Rio que você postou aí está todo errado! Todos os fãs amaram o show, e não me venha falar de repertório fraco porque com certeza você só conhece “More Than Words” para ter escrito essas coisas!

  8. ciça dantas em junho 16, 2015 às 10:59
    #8

    Bom dia
    Você conhece a banda?
    Esteve lá?
    Pois não parece, pois as informações são equivocadas. Eu estive lá e o que eu vi foi um show maravilhoso, nada enfadonho.
    Me desculpe, mas voce foi totalmente grosseiro no seu comentario mal educado. Uma banda como a Extreme, com mais de 25 anos, merece respeito e também os seus fãs fiéis e dedicados, no mínimo um pedido de desculpas.

  9. Andrea Monteiro em junho 16, 2015 às 11:03
    #9

    Quero ler os comentários dos fãs que assim como eu estão indignados com esta publicação!

  10. Rosely em junho 16, 2015 às 12:44
    #10

    Nunca ouvi tanta besteira, o show em São Paulo bombou, foram quase três horas de Extreme, todos cantavam e curtiram um monte. Quem escreveu isso está por fora. Tenho 51 anos sou fã da banda e o que mais me deixa admirada são os jovens de 16 a 30 e poucos anos curtirem a banda (tenho filho e sobrinhos nessa idade que curtem). Fora isso, temos um grupo de fãs chamado “Familia Extreme”, eu sou a anciã da turma, que é formada por gente muito jovem e que conhece todo o repertório. Cuidado, quem escreveu isso está muito, muito por fora. Lamentável.

  11. Marcos Bragatto em junho 16, 2015 às 12:44
    #11

    Set list corrigido. Obrigado.

  12. Daniela em junho 16, 2015 às 13:16
    #12

    Marcos Bragatto, nunca li coisas tão absurdas como você você escreveu sobre o Extreme! Eu fui no show, e, ao contrário do que você escreveu aí, a galera estava animada, sim, cantaram juntos, sim, não só a “tal música tocada com voz e violão” como você fala, mas todas as outras músicas. Você estava lá? Seus olhos estavam fechados, sua cabeça estava nas nuvens, só pode! Casa vazia? E dai? Com a energia positiva que estava lá e o entrosamento entre público e banda não precisava de mais público,não! Por essas e outras que em 1992 o Nuno mandou os jornalistas bem para aquele lugar! Ele tem toda a razão!

  13. Bel costa em junho 16, 2015 às 14:06
    #13

    O mais interessante no texto é que ele várias vezes fala que não animou, mas que “Decadence Dance” foi boa, e “Rest in Peace” também, e por aí vai citando várias. Aí, não satisfeito, ele diz que Cherone e um ótimo frontman, participativo, mas não para, enfim, resolva! Foi ruim, mas 90% foi bom, frontman show, mas não para, dá pra ser mais inconsistente que isso? Richie Kotzen é excelente e todos sabem disso, e a maior prova do reconhecimento dele a Nuno é abrir seus shows no Brasil, sendo ele um top 5. Quanto ao fato de o Nuno ter tanta atenção na mídia, ele faz por onde, já que não e só guitarrista, é compositor e multi-instrumentista autodidata, além de ser realmente unanimidade no meio desde de Paul McCartney a Steven Tyler e - por que não? - Rihanna, que é de outra vertente, mas também icônica. Enfim, uma pena ele não ter ido em um show lotado como o de São Paulo, (se fosse pensar igual, ele acreditaria que o Dream Theater é decadente, pois no Rio nunca lota o show) e como crítico, aceitar o feedback do público para o qual ele diz escrever.

  14. Lorena em junho 16, 2015 às 15:45
    #14

    Creio que quando uma pessoa possui defeitos ao máximo, procura inventar o do outro para auto promoção. Esse tal Marcos Bragatto deve ser um recalcado qualquer que não conseguiu terminar a faculdade de jornalismo por incompetência própria e o máximo que consegue fazer de sua vida são críticas aos outros que venceram porque correram atrás do que queriam. Percebe-se um verdadeiro recalque quando se lê cada palavra escrita pelo mesmo, que não parece conhecer nada sobre a banda e repetidamente fala sobre a tal “balada voz e violão que todo mundo conhece”, já que ele parece estar incluso neste público geral. Nada sabe de Extreme, nada sabe Rock, nada sabe de música. Gary Cherone é um dos maiores vocalista em mais de 30 anos e põe muitos Bruce Dickinson’s no chinelo. Ao vivo se mostrou ainda melhor. Achou o repertório fraco, né? Talvez porque você só conheça “aquela” música. Tente estudar um pouco mais, meu amigo. Fará bem para seu intelecto e sua língua.

  15. Marcel Assis em junho 16, 2015 às 18:14
    #15

    Faça resenha de algo que voce conhece. Sua resenha é enfadonha e despreparada.

  16. Luis em junho 16, 2015 às 18:36
    #16

    Confesso-me estupefacto por darem atenção a um surdo, músico frustrado, e naturalmente mais feio do que eu. Ao contrário desse senhorzinho que nem a queridinho há de chegar, conheço a essência desse grupo e depois a música deles. Nunca, em qualquer momento o Nuno e o grupo arriscariam entrar pelo vosso incrível País para vos defraudar. Mesmo sabendo que o Nuno achava estranho uma digressão sem um novo álbum, mas, ainda bem bem que decidiram o que foi. Conheço a banda muito antes de Extreme o serem, e a verdade é que vi esse concerto em Lisboa, que além de ser um concerto para quem conhece o grupo, obviamente, foi a maior lição do que a maturidade nos acrescenta um equilíbrio fantástico. Deixem esse rapazinho nada queridinho escrever sozinho e para si, só ter problema de falar de algo em casa, por exemplo, felicidade.

  17. Kelly em junho 16, 2015 às 22:19
    #17

    Lendo este artigo lembrei daquela frase: “Em quem você vai acreditar, em mim (no caso, você) ou nos seus próprios olhos?”. Bom, eu acredito nos meus olhos.

  18. michelle (miih) em junho 17, 2015 às 0:03
    #18

    O povo estava desanimado? Tem certeza disso? Eu não pude ir ao show, infelizmente. Eu queria muito ter ido em São Paulo, mas assisti a alguns vídeos do show do Rio e de São Paulo e não vi ninguém desanimado. Pelo contrário, o povo tava animadão e muito feliz, a banda animava mais ainda a plateia. O vocalista, o Gary sempre manteve sua originalidade, ele nunca mudou quem realmente ele é, mesmo com o passar dos anos e ter passado dos 50 anos, ele ainda tem muito gás e energia de sobra, fazendo o repertório ficar original, muito bom. Não é pra qualquer um não hein, a equação aeróbica de Gary? Meu caro, ele sempre se apresentou em show assim, e nem por isso deixou de conquistar seus admiradores. Nuno queridinho? Sim, ele é o queridinho, um dos mais populares que eu já conheci. O talento que ele tem muitos invejam e não conseguem fazer igual porque é dom, já nasceu com aquela marca pessoal. Sabe, engraçado que você entrou em contradição dizendo elogios ao Nuno antes de mencionar criticas a ele, confessou que ele é talentoso, bravo! Ele é uns dos guitarristas mais técnicos que existe. Claro que existem vários outros excelentes como o Richie, mas falar que ele não faz um solo de guitarra longo, meu caro, você precisa conhecer mais da carreira do cara ou ficar simplesmente na sua, pois quando eu não curto uma banda, eu fico na minha. Mas acho que você já conhece alguma coisa, não é mesmo? E não sei a sua intenção com esse post, mas a família aqui é unida e você está ofendendo não só a eles e a banda, mas a mim e aqueles que esperaram 23 anos para o show. A maioria que estava lá não só foi só por causa da música citada que todos conhecem, “More Than Words”, eu mesma queria muito ir ao show para conhecer a banda de perto e ver tudo de perto. Olha que se eu tivesse ido, eu estaria mais que satisfeita, já que só nos vídeos eu senti a conexão e o carinho da banda entre seus fãs. Se eu fosse você, não perderia o precioso tempo criticando, sou uma fã nova, conheço a banda há pouco tempo, mas a música pra mim é algo que vai muito além de uma crítica e tenho certeza que novos fãs de extreme estão aparecendo e apreciando suas canções.

  19. Thainá Alves Marques da Silva em junho 17, 2015 às 0:04
    #19

    Primeiramente, acho que o escritor desse port deveria de parar de repetir “música tocada com violão e voz” e dizer logo “More Than Words”, porque fixou cansativo de ler.
    Agora, voltando à crítica da banda, a banda Extreme é a minha favorita, e quem é fã de verdade foi lá para ouvir eles tocarem, sejam músicas conhecidas ou não. Lamento muito alguém que não é fã ter ido para perder tempo e depois vir e escrever essa publicação pobre sem ter consultado os fãs que estavam lá e ter tirado suas próprias conclusões com base em si mesmo. Eu gosto de Extreme, e a banda foi boa, sim, e o Gary é demais com as palhaçadas dele em palco, sim!

  20. Christiane em junho 17, 2015 às 3:56
    #20

    Aqui em São Paulo o show foi o máximo, um dos melhores que já fui. Você deve ser daqueles que assistiam ao Gastão Moreira na MTV e repete tudo o que ele falava. Se toca, só um idiota mesmo compra um ingresso para ir ao show de uma banda que não gosta para depois meter o pau. Mas pelo menos sua matéria será bem utilizada, pois vou imprimir e usar no lugar do papel higiênico, pois só para isso que serve. Se situa…

  21. Fabio em junho 19, 2015 às 10:51
    #21

    Então só musicas comerciais que passam nas rádios prestam?
    O que diriam sobre isso, Joe Satriani, Steve Vai, Gary Moore, Mr. Big, Metallica, etc…
    Ri muto com esse post, as “músicas de violão e voz” são as que menos gosto do Extreme.
    Lamentável ter uma coluna e ser tão pobre nas informações, tirando conclusões baseadas no gosto pessoal. A ofensa nem foi ao Extreme mas sim à música.

  22. Tatiane em setembro 14, 2017 às 17:01
    #22

    Só tenho uma palavra pra sua resenha.
    RIDÍCULA!!!

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