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Em novo álbum, Sepultura ‘homenageia’ o Papa e o Vaticano

Grupo se prepara para gravar o próximo trabalho, que inclui ainda dois covers; produção é de Ross Robinson, considerado o “pai do nu-metal” e que trabalhou em “Roots”, o maior sucesso comercial da banda. Foto: Alex Solca/Divulgação.

sepultura13Pronto para partir para a Califórnia, onde começa a gravar o novo álbum, o Sepultura já tem 13 músicas prontas, encaminhadas para o registro. Uma delas se chama “The Vatican”, uma “homenagem” ao recém escolhido Papa Francisco. É o que conta o guitarrista do grupo, Andreas Kisser, em entrevista exclusiva a este Rock em Geral.

“Tem uma música que o nome surgiu de uma coincidência histórica, vamos dizer assim. Nós estávamos ensaiando, naquela semana da escolha do Papa. No dia em que saiu a fumaça branca, tínhamos uma música animal, ‘evil’ pra caralho, puta porrada, e a gente resolveu chamar de ‘The Vatican’, em homenagem ao novo Papa”, conta Andreas.

“Mas não sei se ele vai se sentir homenageado, porque a letra conta a história de como o Vaticano foi criado, os Papas, e é uma história sangrenta, cheia de orgia, assassinatos, corrupção, adultério. É uma coisa de fazer qualquer Satanás orgulhoso (risos)”, continua. “Vamos explorar esse lado, a pedofilia, a corrupção, o Banco do Vaticano, que é um dos bancos mais secretos do mundo, uma coisa cheia de obscuridades. É uma singela homenagem dos brasileiros do Sepultura”, completa.

Além das 13 faixas inéditas, como de hábito a banda vai gravar dois covers, que devem se usados em edições especiais do álbum, ainda sem título definido. Em uma delas, Derrick Green irá cantar em português. “Vamos fazer uma música do Chico Science e uma do Death”, revela o guitarrista. “Vai ser ‘Da Lama ao Caos’, do Chico, e ‘Zombie Ritual’, do Death. Sempre gravamos umas músicas assim para bônus, e fazer Chico Science vai ser uma homenagem, uma versão bem interessante e que vem em boa hora”, completa Andreas, que acredita que o novo trabalho vai ser “um dos discos mais fortes” da história do Sepultura.

Conforme noticiado antes, a produção vai ficar por conta de Ross Robinson, o mesmo produtor do álbum “Roots”, lançado em 1996 e até hoje o maior sucesso comercial do Sepultura. O disco também foi o último com Max Cavalera nos vocais e guitarra, e vendeu 2 milhões de cópias em todo o mundo.

As gravações acontecem em junho, nos estúdios de Robinson, na Califórnia, e terão a co-produção de Steve Evetts, que já trabalhou com o Sepultura nos álbuns “Nation” (2001), “Revolusongs” (2002) e “Roorback” (2003). Este será o primeiro gravado com o baterista Eloy Casagrande, que entrou na banda em 2011. Atualização 11/4: Clique aqui para ler a entrevista completa.

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