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Lollapalooza 2018: Placar Rock em Geral

Sétima edição, com três dias e lotação total é aprovada; fúria do Pearl Jam e show performático de David Byrne são os maiores destaques. Fotos Divulgação Lollapalooza: Thiago Almeida/MRossi (1), MRossi/MRossi (2) e Mila Maluhy/MRossi(3).

lolla18geral-1Quando a escalação oficial do Lollapalooza desse ano foi anunciada, não parecia que seria tão bom. Primeiro, porque poucos nomes associados ao rock estavam na lista, e, depois, não havia tantos shows inéditos assim.

Ao arriscar uma edição com três dias, como já acontecera em 2013, mas que nunca mais se repetiu, os produtores não titubearam em colocar três medalhões do rock - Pearl Jam, Red Hot Chili Peppers e The Killers - como headliners, para atingir a meta de 300 mil pessoas por dia.

E deu certo. Os ingressos para sábado, 24, e domingo, 25, se esgotaram com antecedência, e na sexta, dia 23, já não havia bilhetes disponíveis no cair da noite. As 300 mil pessoas circularam pelo Autódromo de Interlagos para assistir a nada menos que 72 atrações espalhadas por quatro palcos.

Outra novidade foi a relocação do Palco Axe, um dos secundários, para a região do Palco Onix, considerado até então como “o palco do fim do mundo”, dado a distância e o isolamento da região. Medida acertada, muito embora o terreno íngreme, no sentido paralelo ao do palco, não seja nada confortável. Mas dava para assistir aos shows de cada palco sem ter que andar o equivalente a uma maratona.

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No maior estilo Rock In Rio, cada palco também teve uma salva de fogos no encerramento, coisa linda, mas, muitas vezes atrapalhando o desenrolar das atividades de outro palco próximo. Precisa ajustar.

Ajuste também urge nos horários dos shows. Até 2017, desde que o festival passou a ser realizado em Interlagos, em 2014, o último palco encerrava as atividades duas horas antes do encerramento das operações do metrô de São Paulo (1h no sábado, e 0h nos outros dias).

Esse ano, os shows terminaram apenas 1h30 antes do fechamento da estações. Parece pouco, mas essa essa redução causou transtornos terríveis para quem se viu expulso do metrô em plena madrugada, em regiões nada amigáveis da cidade. Coisa fácil de acertar em 2019.

Não por acaso, e considerando os shows paralelos que aconteceram no Rio, antes e depois do festival, no Maracanã, no Circo Voador e no Metropolitan, dependendo do tamanho de cada artista, batemos o recorde de textos publicados nessa cobertura do Lolla (17), considerando os sete anos de presença (desafia-se quem tenha assiduidade semelhante).

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A convite do site parceiro Scream & Yell, um vídeo com uma geral do festival foi gravado, com a condução de Marcelo Costa, editor do site, e a participação deste que vos escreve e de Rodrigo James, do Esquema Novo. Tá postado lá no final, depois do placar propriamente dito.

Veja abaixo as notas e clique nos links dos títulos para ver como foi cada show, sendo que as bandas aparecem na ordem em que os shows foram realizados:

Royal Blood (Maracanã): 7 (Só melhora)
Pearl Jam (Maracanã): 9 (Festa boa)
Spoon (Circo Voador): 6 (Desconjuntado)
The National (Circo Voador): 9 (Cresceram)
Vanguart: 8 (Vigor independente)
Volbeat: 7 (Patinho feio?)
Royal Blood: 8 (Encontro marcado)
Red Hot Chili Peppers: 9 (Recuperação)
Tagore: 7 (Vigor independente)
Ego Kill Talent: 8 (Pedrada vespertina)
O Terno: 7 (Vigor independente)
David Byrne: 8 (Teatralizado)
The National: 8 (Funciona)
Pearl Jam: 10 (Fulminante)
Liam Gallagher: 7 (Encruzilhada à vista)
The Killers: 8 (Vibrante)
David Byrne (Metropolitan): 10 (Engenhoso)

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