As cerca de 15 mil pessoas que compareceram ao Estacionamento do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no último sábado (29/10), não podem estar erradas. Elas aproveitaram 28 shows de rock dos mais variados, em mais ou menos 12 horas sem parar e sem atrasos; teve até show começando antes do combinado.

É certo que já houve edições do Porão do Rock com público maior, em épocas mais generosas com eventos em que se saía mais de casa do que se sai nesses tempos estranhos. Mas 15 mil pessoas são 15 mil pessoas, ainda mais em um dia de tempo fechado que desencoraja o mais fiel dos entusiastas do rock.

Na programação, destaque absoluto para as duas bandas que nunca haviam tocado do festival, Planet Hemp e Ira!, que fizeram os melhores shows. E vale o registro de que, no Palco Pesado, não foi escalado nenhum medalhão, e o público compareceu em ótimo número mesmo assim.

E que, entre as bandas de abertura, que tocam muito cedo para pouco público, houve significativo aumento da diversidade de estilos, e se isso for um retrato do rock local, Brasília está muito bem, obrigado.

Mas chega conversa que o negócio aqui é descer a caneta e sair distribuindo nota pra tudo o que é banda, sem dó. Lembrando que só são avaliadas aquelas cujos shows conseguimos ver do início ao fim.

Depois das notas, em que as bandas aparecem na ordem em que os shows aconteceram, têm os links para os textos falando dos shows. E, no final, a relação com as demais bandas que também tocaram no festival. Divirta-se:

My Last Bike: 6
Os Gatunos: 7
Joe Silhueta: 8
Nafandus: 7
Zumbis do Espaço: 9
Os Til: 7
Voodoopriest: 8
Far From Alaska: 8
Nação Zumbi: 7
Boogarins: 6
Ira!: 9
Darshan: 7
Almirante Shiva: 8
Planet Hemp: 9

Também tocaram nessa edição do Porão do Rock (ordem alfabética):
As Verdades de Anabela (DF)
Emicida (SP)
Hibria (RS)
Lost in Hate (DF)
Miasthenia (DF)
Oitão (SP)
Passo Largo (DF)
Peso Morto (DF)
Project46 (SP)
Quilombo (DF)
Supla (SP)
Trampa (DF)
Worst (SP)
Zamaster (DF)

Tags desse texto: Placar, Porão do Rock