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Black Sabbath: ‘Não consigo mais’, diz guitarrista sobre turnê de despedida

Recuperado de tratamento de um câncer, Tony Iommi vê limitações de saúde para continuar na estrada; disco de inéditas, contudo, não é descartado. Foto: Reprodução internet.

tonyiommiTurnês de despedida entre dinossauros do rock são sempre controversas porque, mesmo depois delas, outras costumam acontecer. Não no caso do Black Sabbath. Não dessa vez. O grupo anunciou, no início do mês, a “The End World Tour”, com 24 datas já marcadas nos Estados Unidos e na Oceania, totalizando 24 datas (saiba mais).

A turnê deve ser a última, sim, ao menos com esses três quartos da formação original, ao menos com Tony Iommi. “Na verdade eu não consigo mais fazer isso”, diz o guitarrista em uma reportagem publicada na segunda (7/7), no “Birmingham Mail”, diário de sua cidade natal e onde tudo começou. “O meu corpo não aguenta muito mais tempo, tem sido ótimo tocar nos shows, ainda adoro isso, mas é hora de parar”, completa.

É a primeira vez que um integrante do Sabbath responsabiliza a incapacidade física e de saúde pela aposentadoria que se anuncia. Também pudera. Tony Iommi foi diagnosticado com um câncer linfático em 2012, logo depois do anúncio da reunião, passou por um danoso tratamento quimioterápico e radioterápico e ainda precisa checar periodicamente se a doença não volta.

Mesmo sem a gravação de um novo álbum de inéditas, Iommi garante novidades para a turnê. “Será uma grande produção e vamos montar um repertório que irá rever a carreira da banda desde início. Todas as favoritas dos fãs estarão incluídas e estamos planejando colocar músicas que pouco tocamos em shows. Todo o material será dos discos com Ozzy como vocalista”, descreve o guitarrista.

“As faixas novas estão prontas”, responde Iommi ao ser questionado pelo tal novo álbum. “Mas isso agora está suspenso, eu não sei quando ou como vai aparecer”, completa, dando esperanças aos fãs de todo o mundo. Além de Iommi, estão na formação o vocalista Ozzy Osbourne e o baixista Geezer Butler.

A turnê que marcou a volta da formação (quase) original do Black Sabbath, iniciada após o lançamento do álbum “13″, terminou com o show do Barclaycard British Summer Time Festival, no Hyde Park, em Londres, no dia 4 de julho de 2014. No giro, o baterista era Tommy Clufetos, da banda solo de Ozzy. Ao todo, o grupo fez 84 shows, sendo quatro no Brasil; veja como foi no Rio.

Para “13″, o primeiro disco com esse trio em 35 anos e o 19o no geral (resenha aqui), foi recrutado o produtor Rick Rubin, que indicou o baterista do Rage Against the Machine, Brad Wilk.

“13″ chegou ao topo das paradas americana e britânica e em outros 49 países. No Brasil, foi certificado como “Disco de Platina”, por superar a marca de 40 mil cópias vendidas. O single “God Is Dead?” ganhou o Grammy na categoria “Melhor performance de metal” e o grupo também foi premiado com a honraria “Lenda Viva do Rock”, da revista britânica “Classic Rock”, além de receber o prêmio de “Disco do Ano”, para “13″.

Dos shows realizados em Melbourne, na Austrália, saiu o material que está no DVD “Live… Gathered In Their Masses”, registro oficial dessa turnê, lançado no final de 2013, inclusive no Brasil (saiba mais).

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