Certa vez a cantora Pitty constatou que o espaço para o rock no Brasil estava estreito. Agora, momento em que ela própria retoma a carreira voltada para uma sonoridade mais pesada, depois de investir no duo indie Agridoce, o sentimento é outro.

“Tô numa fase otimista, tenho visto tanto lançamento de disco de rock bacana e o lance da volta das principais rádios do segmento”, diz Pitty, em entrevista a este Rock em Geral. “Me parece uma retomada semelhante a que já observei antes, onde o rock volta a ser mais pesado e com um discurso mais livre e denso, e por isso mais coerente para quem é adulto”.

Mais que uma leitura dos fatos, a análise revela o desejo de Pitty pelo rock “menos popularesco e infantilizado do que há uns anos”, numa referência - quem sabe - à finada febre emocore.

“Não que ser popular seja ruim”, ressalva a cantora. “Mas acho massa que isso aconteça quando a matéria prima é consistente. Jamais subestimar o grande público, desejo que o rock atinja cada vez mais pessoas, mas oferecendo letras e sonoridade interessantes. Ninguém merece menos do que isso”, completa. Clique aqui para ler a íntegra da entrevista.

Foto: Daryan Dornelles/Divulgação

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