Pitty: ouça a nova música, ‘Sete Vidas’, e veja a letra
Canção já está sendo tocada nas rádios
Atualização: assista o videoclipe de “Sete Vidas” aqui. Fim da atualização. Ao que tudo indica a nova música da cantora Pitty se chama “Sete Vidas” (ou “7 Vidas”) e já está sendo tocada em algumas rádios. Um versão gravada direto de uma rádio pode ser escutada nesse local; vela a letra, em transcrição livre, no final do texto. Uma contagem regressiva instalada ontem (6/5) no site oficial da cantora aponta para hoje, às 16h, o lançamento de uma nova música. O texto, no estilo “cabeçudo enigmático” típico da cantora baiana, pouco explica, embora, tal qual Zagallo faz com o 13, cite inúmeras vezes o número 7.
Se confirmado o lançamento, essa será a primeira música da Pitty, como banda de rock, desde 2010, quando o single “Comum de Dois” foi lançado na web e fez parte do disco ao vivo “A Trupe Delirante no Circo Voador”; leia texto aqui. O disco de inéditas mais recente é “Chiaroscuro”, de 2009 (resenha aqui).
Nesse meio tempo a cantora lançou o projeto indie Agridoce com o guitarrista Martin, e tem enfrentado processos judiciais de ex-integrantes de sua banda, sobre os quais não costuma falar. Espera-se que, inclusive, ao lançar esta nova música, seja revelada a formação da nova banda e a data de lançamento de um novo álbum. Clique aqui para ver a contagem regressiva no site oficial da cantora. Abaixo, a letra de “Sete Vidas”:
Sete Vidas
(Transcrição livre, de ouvido)
Só nos últimos cinco meses
Eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
Era um mar vermelho
Me arrastando do quarto pro banheiro
Pupila congelada
Já não sabia mais de nada
É mesmo assim esse quase morrer
Desconcertante perceber
Que as coisas são
Tudo floresce a despeito de nós
Pálido, doente, rendido, decadente
Viver parece mesmo coisa de insistente
A postura combativa, ainda tô aqui viva
Um pouco mais triste, mas muito mais forte
E agora que eu voltei quero ver me aguentar
Só nos últimos cinco meses
Eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
A caixa de sombra se abriu
Foi um maremoto atrás do outro
Ferro na jugular
Tirando tudo do lugar
Se coisa ruim faz a gente crescer
E todo esse clichê
Já nem caibo mais na casa
Não caibo mais aqui
Pálido, doente, rendido, decadente
Viver parece mesmo coisa de insistente
A postura combativa, ainda tô aqui viva
Um pouco mais triste, mas muito mais forte
E agora que eu voltei quero ver me aguentar
Só nos últimos cinco meses
Eu já morri umas quatro vezes
Ainda me restam três vidas pra gastar
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