Lollapalooza: Placar Rock em Geral
Notas para os shows do festival. Foto: Bruno Eduardo
Não há nada mais desagradável do que começar um texto com lamentações, mas o que fazer se a edição, digamos, “ampliada” do Lollapalooza, no Autódromo de Interlagos, se tornou atleticamente inviável? O aumento das distâncias entre os palcos do festival não teve correspondência no intervalo de tempo entre um show e outro.
Assim, o bom e velho cinco minutos, que nas edições anteriores era o suficiente para sair de um show no fimzinho para pegar o outro começando não deu nem para a saída. Sim, não somos neófitos em festivais e sabemos que é preciso fazer escolhas, mas dessa vez o leiaute abusou a ponto de segregar (em vez de juntar) tribos e fãs da bandas, como se acontecessem, no mínimo, três festivais separados ao mesmo tempo.
Tudo isso - claro - é para justificar o porquê de a nossa cobertura de um homem só ter se limitado a cinco shows, recorde negativo em todos esses anos. Para engrossar a lista, na hora de dar as notas, tomamos a liberdade de incluir dois shows do Rio - Imagine Dragons e Arcade Fire -, realizados na semana do festival, no Citibank Hall.
No próximo ano, caso a produção do Lolla mantenha esse formato, prometemos nos planejar melhor e, em vez de avaliarmos shows completos, vamos fazer tudo pela metade mesmo. Veja abaixo as notas e clique nos links para ver como foi cada show, sendo que as bandas aparecem na ordem em que os shows foram realizados:
Imagine Dragons: 7
Arcade Fire: 7
Julian Casablancas: 4
Nine Inch Nails: 6
Muse: 6
Johnny Marr: 7
Soundgarden: 9
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Bragatto, concordo 100% com o texto que escreveu do Johnny Marr. E até por causa disso, acho que a nota do show deveria ter sido maior. 8, pelo menos. Pra mim, que sou fã, beirou o 10. Saudações tricolores!