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Guns N’Roses: problemas técnicos e atraso tolerado em Porto Alegre

Grupo inclui música “Used to Love Her” pela primeira vez na turnê brasileira e volta a homenagear piloto de corridas. Foto (do show do Rio): Luciano Oliveira.

guns14-3Aconteceu na noite de ontem (3/4), em Porto Alegre, a sétima apresentação da atual turnê do Guns N’Roses pelo Brasil. O grupo tocou no Pavilhão da Fiergs e iniciou o show com uma hora e meia de atraso, o que não causou muitos problemas, já que o público, preso no trânsito, teve atraso semelhante.

O show durou pouco mais de duas horas, e teve como novidade no repertório a inclusão de “Used to Love Her”, tocada pela primeira vez nessa turnê. “Civil War”, em compensação, ficou de fora, e o guitarrista Ron “Bumblefoot” Thal voltou a tocar o chamado “Tema da Vitória”, em homenagem ao piloto de corridas Ayrton Senna; veja o set list completo no final do texto.

A banda voltou a ter problemas técnicos, como aconteceu em Curitiba, nessa vez na música “Better”, que teve que ser reiniciada a pedido de Axl Rose. Na avaliação da mídia local, a equalização do som estava ruim o tempo todo na Fiergs, fato pouco percebido, contudo, pelo público, cuja quantidade não foi anotada.

Agora, a turnê do grupo sai do Brasil para três apresentações, na Argentina, Paraguai e Bolívia. O Guns retorna ao País para arrematar o giro no Recife, dia 15/4, e Fortaleza, dia 17/4; veja como comprar os ingressos mais adiante. Nesses cinco shows, uma novidade: o baixista será Duff McKagan, da formação original, que vai substituir Tommy Stinson, o baixista da formação atual, que por sua vez estará com sua banda de origem, o The Replacements, no Coachella, em Indio, na Califórnia em dois fins de semana, dos dias 11 a 13 e 18 a 20 deste mês.

Na última terça (1/4), o Guns N’Roses tocou em Florianópolis, para cerca de 10 mil pessoas, de acordo com a mídia local. O show teve um atraso de cerca de uma hora e, no meio da música “Knockin’ On Heaven’s Door”, um casal subiu no palco e um pedido de casamento foi feito. O repertório foi mais ou menos o mesmo dos outros shows desse giro pelo Brasil, sendo que o guitarrista Ron “Bumblefoot” Thal voltou a tocar o chamado “Tema da Vitória”, em homenagem ao piloto de corridas Ayrton Senna, como havia feito em São Paulo (saiba mais).

No domingo, (30/3), cerca de 15 mil pessoas foram ao estádio da Vila Capanema, em Curitiba, e viram o grupo fazer ligeiras alterações no repertório que vem sendo apresentado. Um problema técnico no meio da música “Estranged” interrompeu a apresentação por alguns momentos, sendo do que a canção foi reinserida um pouco mais pra frente. O show começou com apenas cinco minutos de atraso, segundo a cobertura da mídia local. A novidade entre as músicas foi o cover de “Nice Boys”, do Rose Tattoo, mantida em Florianópolis (veja mais).

Na sexta, dia 28, a turnê do Guns teve o melhor público até agora: cerca de 25 mil pessoas estiveram na Arena Anhembi, em São Paulo. A apresentação, que aconteceu na Arena Anhembi, teve cerca de 2h40 de duração e foi a quarta da atual turnê pelo Brasil, a maior que o grupo já fez por aqui. Além da homenagem à Senna, outra mudança no set foi a música cantada pelo baixista Tommy Stinson: em vez de “Teenage Kicks”, do Undertones, “Holydays In The Sun”, dos Sex Pistols, mantida em Curitiba.

Ao todo, foram 26 números, entre músicas e improvisos, incluindo o cover de “The Seeker” do The Who, e “Rocket Queen”, que não têm sido tocadas em todos os shows dessa turnê. De acordo com a cobertura da mídia paulistana, o Guns N’Roses subiu no palco com um atraso de 1h30. Antes, as bandas Plebe Rude e Doctor Pheabes fizeram os shows de abertura (veja mais aqui).

Na quinta (27/3), os integrantes do Guns - exceto Axl - visitaram a exposição de David Bowie no Museu da Imagem e do Som, e foram fotografados por sites de fofocas. Também na quinta o guitarrista Bumblefoot fez um workshop na cidade.

Em Brasília, o show aconteceu na última terça (25/3), para um público estimado em 11 mil pessoas, no Ginásio Nilson Nelson, mesmo local onde a banda tocou em 2010. O show começou em torno das 22h, sem registros de grandes atrasos por parte do vocalista Axl Rose (mais detalhes).

Durante a tarde, integrantes do Guns N’Roses circularam por pontos turísticos da Capital Federal, e acabaram “participando” de um protesto de alunos no Museu de Anatomia Humana na Universidade de Brasília. No fim, Richard Fortus, Dizzy Reed, Chris Pitman e Frank Ferrer acabaram tirando fotos com todos. Eles também foram vistos no Templo da Boa Vontade, na segunda (24/3), um dos tradicionais pontos religiosos de Brasília.

No sábado (22/3), o Guns N’Roses tocou para cerca de 20 mil pessoas na Espanada do Mineirão, em Belo Horizonte, como a atração principal do festival Planeta Brasil. Foi registrado um atraso de cerca de meia hora de Axl Rose (detalhes aqui). Além do Guns, tocaram no festival nomes de destaque da música brasileira como Raimundos e Frejat, e ainda outras atrações internacionais, como Slitghtly Stoopid e o rapper B-Real, líder do Cypress Hill.

A turnê brasileira do Guns N’Roses começou no dia 20/3, quando o grupo reuniu cerca de 13 mil pessoas - segundo os produtores - na Arena HSBC, no Rio. Em aproximadamente 2h20, o grupo tocou 23 números, incluindo músicas do disco mais recente do grupo, “Chinese Democracy”, de 2008, sucessos da era de ouro do Guns N’Roses e muitas improvisações.

A novidade foi a inclusão de duas músicas cantadas por outros integrantes: “Teenage Kicks”, do Undertones, pelo baixista Tommy Stinson, e “Abnormal”, pelo guitarrista Bumblefoot. Ele protagonizou um dos momentos mais emocionantes da noite, ao tocar durante o seu solo, a íntegra do Hino Nacional Brasileiro, ao ser acompanhado a plenos pulmões pelo público, relembrando a participação das torcidas na última Copa das Confederações. Clique aqui e leia a resenha completa do show.

O repertório da turnê é baseado nas músicas que estão no DVD “Appetite For Democracy”, que comemora aniversário de 25 anos do álbum “Appetite For Destruction”, o primeiro do Guns, e o de quatro anos de “Chinese Democracy” (resenha aqui), o mais recente. O vídeo foi gravado em uma temporada de shows em Las Vegas, em 2012.

Da formação original só permanece o vocalista Axl Rose, mas hoje o Gun N’Roses está longe de ser um “cata-cata” de amigos de Axl. O último a entrar foi o guitarrista DJ Ashba, em 2009, sendo que o restante da formação está junta já há oito anos: Richard Fortus e Ron “Bumblefoot” Thal (guitarras), Tommy Stinson (baixo), Frank Ferrer (bateria) e Dizzy Reed e Chris Pitman (teclados). Sim, são oito integrantes para conseguir reproduzir o som do Guns original e ao mesmo tempo satisfazer a megalomania de Axl.

Veja abaixo o repertório do show de ontem, em Porto Alegre, e, depois, o serviço de cada cidade por onde a turnê ainda vai passar:

1- Chinese Democracy
2- Welcome To The Jungle
3- It’s So Easy
4- Mr. Brownstone
5- Estranged
6- Rocket Queen
7- Better
8- Used to Love Her
9- Nice Boys
10- Solo guitarra Richard Fortus
11- Live and Let Die
12- This I Love
13- Holidays in the Sun
14- Solo teclado Dizzy Reed
15- Catcher in the Rye
16- You Could Be Mine
17- Solo guitarra DJ Ashba
18- Sweet Child O’ Mine
19- November Rain
20- Abnormal
21- Tema da Vitória
22- Don’t Cry
23- Knockin’ On Heaven’s Door
24- Nightrain
Bis
25- Patience
26- The Seeker
27- Paradise City

Serviço
Recife
Chevrolet Hall: Av. Gov Agamenon Magalhães, s/n – Salgadinho
Dia 15/4, terça, 20h
Preços: R$ 800 (Camarote, 1º Piso), R$ 600 (Camarote, 2º Piso), R$ 500 (Camarote, 3º Piso), R$ 700 (Frontstage), R$ 600 (Paradise) ou R$ 240 (Pista)
Informações e vendas: www.ingressorapido.com.br/Evento.aspx?ID=32554

Fortaleza
Centro de Eventos de Fortaleza: Av. Washington Soares, 999 – Edson Queiroz)
Dia 17/4, quinta, 21h
Preços: a definir
Informações e vendas: www.blueticket.com.br

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Comentários enviados

Existem 2 comentários nesse texto.
  1. Lisiane Marie Soares em abril 4, 2014 às 21:59
    #1

    Eu fui no show, foi o máximo… estava perfeito. Sou de Carazinho, confesso que foi complicado de chegar até o local do show, como não conhecia muito bem a cidade, ficamos presos no trânsito por horas, mas chegamos bem a tempo e deu tudo certo.

  2. José Roberto Ramos em janeiro 19, 2015 às 14:08
    #2

    Pô, cara, eu fui na fiergs, a banda que abriu o show, era muito ruim, detestável, muito aquém, do velho Guns, muito atraso, e além disso, tive de sair, muito cedo, pois, sou deficiente físico, nem a música que mais me identifica com a banda pude vê-los tocar, só quando já estava no portao da FIERGS ouvi-los tocar used to love her

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