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Circo Voador inaugura exposição fotográfica nesta quinta

“Circo Voador 30 anos” tem 68 fotos expostas em andaimes, numa referência à antiga estrutura da lona; a ‘Linha do tempo’ no muro mostra atrações que se apresentaram em cerca de quatro mil noites. Foto: Reprodução/Internet.

circovoadornovoUma exposição fotográfica vai contar a história do Circo Voador. Parte das comemorações do aniversário da casa de show carioca, berço do rock nacional dos anos 80, a mostra “Circo Voador 30 anos” tem 68 fotos selecionadas pelos curadores Felipe Varanda e Lena A, a partir de imagens pesquisadas em jornais, no acervo do Circo e com fotógrafos que registraram a história.

As imagens serão expostas em andaimes, numa referência à antiga estrutura da lona, que durou 14 anos, entre 1982 e 1996. Três telões irão exibir vídeos históricos, onde o público poderá ouvir com fones trechos de shows que marcaram a história da casa.

A exposição será inaugurada na próxima quinta, dia 27, ficará montada por dois meses e poderá ser visitada pelo público que ir aos shows do Circo Voador no período, a partir de sexta, 28. A inauguração, na quinta, é só para convidados, mas uma promoção nos canais de comunicação do Circo está rolando, para presentear o público com ingressos para a vernissage. Para participar, é preciso fazer o cadastro no site (www.circovoador.com.br) e enviar uma foto feita na lona para o e-mail promocirco@gmail.com.

Quem quiser também pode curtir a exposição “Linha do Tempo”, que ocupa os muros externos, com fotos gigantes dos principais artistas que tocaram no Circo e uma incrível lista com todas as atrações que se apresentaram em cerca de quatro mil noites, data por data.

O Circo Voador nasceu no verão de 1982, na Praia do Arpoador, em Ipanema, como um espaço para música, artes e teatro. Transferido para a Lapa, no Centro do Rio, quando o local estava esquecido e só era frequentado por prostitutas e travestis, logo se transformou no berço do rock nacional dos anos 80. Associado à Rádio Fluminense FM, que tocava as bandas novas em sua programação, a casa de shows impôs o rock como alternativa para a juventude que começava a colocar as mangas de fora, nos últimos anos da ditadura militar.

De lá para cá permanece como um oasis para a música de boa qualidade, diversificada e não necessariamente ligada aos padrões comerciais. Em 1996, depois de uma confusão envovendo o comitê de campanha do recém eleito prefeito Luiz Paulo Conde e os fãs das bandas Ratos de Porão e Garotos Podres, o Circo foi fechado e só voltou a ser aberto, totalmente reconstruído, em julho de 2004.

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