Os festivais El Mapa de Todos (Brasília), Goiânia Noise, Rec Beat (Recife), Psycho Carnival (Curitiba), Abril Pro Rock (Recife), PMW (Palmas), Casarão (Porto Velho), Demosul (Londrina), Campeonato Mineiro de Surf (Belo Horizonte), Gig Rock (Porto Alegre), 53 HC (Belo Horizonte) e Tendencies Rock (Palmas) não fazem mais parte da Abrafin - Associação Brasileira de Festivais Independentes.

Eles se juntam ao Porão do Rock, Mada e Eletrônica, que em agosto desse ano também deixaram a entidade, depois que a presidência foi ocupada por Talles Lopes, oriundo do Movimento Fora do Eixo. A principal queixa é de que a entidade teria sido “politicamente cooptada” pelo modus operandi do FDE. “A Abrafin foi absorvida pelo Fora do Eixo e eu, pessoalmente, não compartilho com as ideias deles”, declarou o produtor executivo do Porão do rock, Gustavo Sá, em entrevista à versão brasileira da “Rolling Stone”, em agosto.

Recentemente, o Fora do Eixo tem sido questionadao em redes sociais pela defesa do não pagamento de cachê aos artistas no eventos que organiza, mesmo aqueles que têm patrocínio de grandes empresas. Questionado por este Rock em Geral, em entrevista exclusiva, publicada em abril, Talles Lopes disse que a Abrafin “não tem condições de intervir na dinâmica de trabalho dos filiados”. Esvaziada com a saída dos festivais mais representativos, a entidade agora tem futuro incerto. Clique aqui para ler a íntegra da entrevista.

Atualização: O festival Se Rasgum (Belém) não deixou a Abrafin, como foi dito inicialmente. O texto já foi corrigido.

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