Truculento
Politicamente incorreto, Fred Durst conduz o Limp Bizkit a espetáculo de altos e baixos na primeira apresentação no Brasil, ontem, no Rio. Fotos: Luciano Oliveira.
Só que a palavra chave para entender o Limp Bizkit é “fuck”, e é com ela que Fred Durst seduz o público, se fazendo de “gente boa” à sua maneira. Ele pede que todos mostrem o dedo o tempo todo, faz o gesto universal do órgão sexual feminino e simula sodomia com as mãos antes de tocar “Faith”, cover do inefável George Michael, expondo um revelador paradoxo do machão escondido no armário. O esperto DJ Lethal solta uma batida funk local no meio da música que contribui para a conotação sexual. Já o outro cover da noite, no início do bis, serviu para acalmar os ânimos. A lentinha “Behind Blue Eyes”, do The Who, foi cantada quase à capela e promoveu distribuição de cerveja gelada para o público. Evidentemente que o truculento Durst lançou as latas com força desproporcional e ainda descarregou todo o gelo e o isopor em cima da massa.
O público, de certa forma, é a cara do Mestre de Cerimônias. Mezzo metal do tipo adiadas, mezzo playboy do hip hop, define bem a mistura de som pesado com rap do qual o grupo é um dos ícones em todos os tempos. É verdade que os últimos álbuns nasceram de partos dificílimos, muito por causa de problemas com a formação. Só “Gold Cobra” teve repertório anunciado e modificado uma dezena de vezes, e talvez por isso tenha sido pouco explorado, cedendo somente duas músicas ao show de ontem, a faixa título e “Why Try”, ambas recebidas com frieza pela trupe. Em quase duas horas de atividade, hits da TV como “My Generation” e “My Way”, entre outros já citados lá em cima, é que vão ficar na lembrança dos fãs. No fundo, no fundo, era só isso mesmo que eles queriam.O Limp Bizkit toca na próxima terça, dia 26, na Via Funchal, em São Paulo – saiba mais aqui.
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Não sei o que você pensa quando diz que queríamos apenas ver o que se passava na MTV. Eu vi uma galera empolgada pra cacete e agitando pra caralho. Eu tava na premium e lá o lance ficou louco o show todo. Eu fiquei pedidndo “Pollution” e zoei pra cacete. É que o Fred é brincalhão mesmo. Duvido que ele não tenha gostado. Eu levei mais no tom de brincadeira. Enfim, discordo desse seu ponto de vista veementemente.
Concordo com o Cássio.
Escreveu tanta merda! Tenta de novo filhão!
Teve Break Stuff? Re-arranged? Queria muito ter ido…
Se você pegar o set list vai ver que “Pollution” nem estava escrita, foi meio que improvisada, por isso foi parada no meio… escreveu merda demais…
Eu recebi o gelo na cabeça, e se recebi foi porque eu e os que estavam a minha volta pedimos. Eles cantaram “Pollution” porque pedimos. Xingaram tanto porque xingamos! Pare de falar merda se você não entende o que foi a relação público/artista neste show!
Publico de show brasileiro aguenta qualquer merda de gringo. Acha que o cara/banda estão fazendo um favor de vir tocar aqui.
Esse negócio de o Fred Durst provocar a plateia é normal, é mais uma brincadeira para incendiar o publico. Limp Bizkit é foda, não vejo a hora de ver eles aqui em São Paulo.
Os gringos tratam os brasileiros assim porque nós somos animais, quero ver se ele faz isso lá fora… pagar R$ 300 pra ficar levando gelo na cabeça… não era minha idéia de um show do Limp Bizkit! Acho legal brincar com a galera, mas com respeito… será que se fosse ao contrario, a plateia jogando gelo neles, eles iam achar legal? Acho que não. Revejam seus conceitos! Parabéns pela matéria, na minha opinião muito bem escrita e por alguém que com certeza gosta de apreciar um bom show!
Duas mil pessoas. Apenas duas mil pessoas. Isso é muito curioso. Essas bandas vem pra cá e tocam pra duas, três, cinco mil pessoas. Os cacos do Guns N’ Roses ainda enchem um ginásio (oito, dez, quinze mil pessoas).
Você estava onde quando escreveu essa resenha? Melhor escrever tudo de novo, porque está tudo cheio de erro.
De onde voce tirou ideia que Fred estava nervoso? Voce não percebeu que tudo aquilo faz parte do show? “Pollution” nao estava no set list, o púublico que pediu, por isso ele tocou pela metade. Se você e alguns outros não entenderam a atitude dele, provavelmente vocês nem deveriam estar nesse show. Ir a um show já pensando falar mal dele, melhor nem ir. Baixe os vídeos do show e você terá uma outra vida.
Publico de show brasileiro aguenta qualquer merda de gringo. Acha que o cara/banda estão fazendo um favor de vir tocar aqui. [2]
Que isso! Why Try foi uma das mais animadas!