Talvez Cameron Diaz seja hoje uma as atrizes mais requisitadas e bem pagas de Hollywood. Ela já está escalada para fazer a segunda parte de “As Panteras”, e vai dublar na continuação de “Shrek”. Mas nem sempre foi assim, sua estréia no cinema ao lado do impagável Jim Carrey, em “O Máskara” (1994) quase passou despercebida. O sucesso mesmo só veio com a comédia romântica “Quem vai ficar com Mary?”, em 1998, e depois disso a loirinha não parou mais de crescer.

Em “Paixão bandida” (Intercine, Globo, 01h30), na fase antes do sucesso, ela é uma recém casada que se apaixona pelo irmão do noivo. Bem, mais ou menos assim. Na verdade, Freddie (Diaz) era uma dançarina de um clube de strip tease que foi obrigada pelo dono do clube, Red (Delroy Lindo) a se casar com o contador da casa, que o chantageava. Freddie supostamente roubava o patrão, e lhe devia muito dinheiro, daí a “punição” com o casório.

Como casamento forçado não costuma dar certo nem em filmes, esse não vai fugir à regra. O noivo, Sam (Vincent D’Onofrio), há vinte anos não se entende com o irmão Jjaks (Keanu Reeves), que mora fora da cidade. Ele nem seria chamado para a cerimônia, mas a mãe (quem mais?) o convida.

Jjaks chega logo depois do casamento acontecer, e ainda na recepção se sente atraído por Freddie, que corresponde. Os dois vão parar no banheiro da casa, onde essa química explosiva logo se consome. Freddie convence o cunhado a fugir com ela, e ele, por sua vez não pensa duas vezes. Os dois fogem, e para capturar sua noiva de volta Sam contrata o criminoso Ben Costikyan (Dan Aykroyd).

A partir daí o filme praticamente vira um thriller de perseguição, mas envolve também um certo drama, já que Sam acredita que não foi traído, mas que irmão e desafeto Jjaks seqüestrou sua esposa. Pra variar, a polícia também entra em ação.

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