No Mundo do Rock

Cinco perguntas para Jimmy, do Matanza

Grupo faz o lançamento do novo álbum, “Odiosa Natureza Humana”, esta semana, no Circo Voador, no Rio. Foto: Rodrigo Bertolini/Divulgação.

matanzajimmyAcontece na próxima sexta, dia 20, no Circo Voador, no Rio, o esperado show de lançamento do álbum “Odiosa Natureza Humana”, do Matanza. O grupo se apresenta junto com as bandas Gangrena Gasosa e Cabrones Sarnentos, dentro da festa A Grande Roubada - clique aqui para saber mais.

O disco, com 13 faixas (como de hábito no caso do Matanza), é o quarto de inéditas do grupo, e foi gravado no Estúdio Tambor, em apenas três dias, com produção de Rafael Ramos. Além do lançamento em CD, uma edição em vinil foi colocada à venda, limitada em 300 cópias. A últimas estarão à venda no Circo. A masterização para o LP foi feita no Oasis Mastering, do engenheiro Eddy Schreyer, em Los Angeles. No mesmo local foram masterizados clássicos como como “Punk In Drublic” (NOFX) e “Ritual de lo Habitual” (Jane’s Addiction).

Conversamos por e-mail com o líder do grupo, Jimmy, para saber como vai ser o show de sexta. O malvadão bem que reclamou, mas nos emprestou alguns minutos de sua movimentada agenda. Confira:

Rock em Geral: Esse é o primeiro show depois do lançamento do último disco no Rio, certo? Quantas e quais músicas dele devem entrar no repertório do show?

Jimmy: Pode apostar que “Carvão, Enxofre e Salitre”, “Em Respeito ao Vício”, “Ela Não me Perdoou”, “Melhor Sem Você” e mais algumas vão estar por ali pra lembrar o disco novo. Estamos tocando músicas de séculos atrás, como “Rio de Whiskey”, junto com as novas, eu fico só pensando na mistureba que sai daí…

REG: O disco foi lançado em março. Qual tem sido a resposta do público (em shows, rádios, TV, etc) quanto à aceitação dele?

Jimmy: Rádio nunca foi nosso forte e continua não sendo. Agora, a rapaziada tem se mostrado amarradona no disco novo, os shows tão cheios e estamos nos divertindo pra caralho. Podia ser melhor?

REG: O Donida (guitarrista) decidiu voltar a participar dos shows (ao menos em alguns) ou a decisão anterior de só gravar discos está mantida?

Jimmy: Decidimos tudo na base da diversão. Por enquanto, ele continua em casa trancado, só compondo. Mas se rolar uma pilha de fazer um show, vai rolar. Já estamos velhos e nos damos o direito de só fazer coisas maneiras pra nos divertir.

REG: Vocês já têm ideia de com vai ser o show do Rock in Rio, que tem o BNegão como convidado? Por que ele foi o escolhido para dividir o palco com vocês?

Jimmy: Na real porque ele e um “bróder” que batalha junto com a gente há séculos, e eu não queria colocar azeitona na empada de alguém que eu nem conheço. Ainda não pensamos muito sobre o show em si, mas posso garantir que vai ser porradaria.

REG: O “projeto solo” citado na última entrevista tá rolando?

Jimmy: Na real, acabei de falar com meu parceiro, o Fernando Oliveira, que essa semana nao vai rolar trampo. O Matanza tá consumindo meu tempo todo, e ainda tenho que ficar respondendo entrevista com repórter teimoso que nem esse aqui. Já falei: projeto solo é o caralho…

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