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Fabrício Nobre: ‘não fui convidado a sair’

Ex-presidente da ABRAFIN explica racha em produtora goiana

Mal deixou a presidência da ABRAFIN (Associação Brasileira dos Festivais Independentes) depois de dois mandatos seguidos, e Fabrício Nobre acaba de sair da Monstro, gravadora e produtora que o revelou, na cena goiana. A notícia, publicada na última quinta (28/4), no site da Monstro, levantou sintomas de crise na relação entre dirigentes de festivais e empresários de artistas, já que Fabrício acumula as duas funções. “Foi uma decisão tomada em conjunto, amigável, que tem como principal motivo as diferenças entre as dinâmicas de trabalho. Não fui convidado a sair, foi um longo diálogo, em que nós quatro decidimos pela minha saída”, garante o dirigente, por e-mail endereçado ao Rock em Geral. “Vou continuar agenciando bandas e produzindo festivais e shows”, garante.

Agora, Fabrício Nobre deve se concentrar em sua empresa, que investe no que chama de “gestão de carreira”. “Saí para poder me decidar exclusivamente ao trabalho que fazia em paralelo ao da Monstro, que a partir do final do ano de 2010 passou ter um nome e marca ‘A Construtora Músca e Cultura’”, explica Nobre. “É uma produtora, agência de booking e gestão de carreira”. Fabrício continua a produzir o Bananada, um dos festivais de Goiânia, criado por ele antes da fusão com a Monstro, em 2001. (Clique aqui para saber mais sobre a cena goiana). Na avaliação dele, a separação é boa para a cidade. “A cena independente de Goiânia e do País ganha com a divisão, com duas marcas, dois trabalhos focados, cada um numa atividade específica, muitas vezes complementares, e pouquíssimas vezes concorrentes”, avalia.

Fabrício já trabalha com as bandas Macaco Bong, Lucy and The Popsonics e Black Drawing Chalks, mas tem planos mais abrangentes. “Estamos desenvolvendo uma agencia de booking de ação nacional e internacional, para trabalhar não só estes artistas que a gente já trabalha, mas outros tantos, isso vai ser um bela novidade, e um trabalho que tá me deixando muito empolgado”, vibra o dirigente. “Além disso tem a continuidade do trabalho com ABRAFIN (é Diretor de Relações Internacionais da gestão atual), a participação do board internacional do UnConvention… Como dizem aqui, ‘tem trem demais para fazer!’, finaliza.

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