O jornal californiano Marin Independent Journal publicou alguns trechos da autobiografia de Sammy Hagar, “Red: My Uncensored Life In Rock”, que vai ser lançada - lá fora - dia 15 de março. Não se sabe se o livro terá uma versão brasileira, então vale dar as três passagens abaixo:

Sobre Eddie Van Halen, antes da turnê de reunião de 2003:

“Eu não o via há dez anos. Ele parecia que não tomava um banho há uma semana. Certamente ele não trocara de roupa naquela semana. Ele não estava vestindo uma camiseta, estava com um sobretudo gigante e uma calça do exército, rasgada na bainha, amarrada com um pedaço de corda. Eu nunca o vi tão magro em toda a minha vida. Ele tinha perdido alguns dentes e os que sobraram estavam pretos. Suas botas estavam tão gastas que havia fita adesiva envolvendo, mas mesmo assim o dedão dele aparecia.”

Sobre o vocalista da formação original do Van Halen, David Lee Roth:

“Eu odeio o Dave. O cara foi um grande frontman, tinha uma grande atitude no rock, e tinha uma imagem do mal, mas eu simplesmente não conseguia aturar. Ele era o oposto do que eu acredito e do que eu sou. Antes de tudo, o cara não é um grande vocalista e age como se fosse o cara mais ‘cool’ e sexy do mundo, quando, para mim, ele se parece com um viado.”

Sobre aproveitar a vida de rock star como vocalista do Van Halen:

“Eu comia nos melhores restaurantes, bebeia o melhor vinho, voava em jatos particulares, cantava em palcos de shows com ingressos esgotados e com as pessoas enlouquecendo. A única coisa perdida foi… Não acho que nada tenha sido perdido.”

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