Lobão acha que fez cena independente ‘existir’
Músico se apresenta no Rio nesta sexta
Embora tenha dado ênfase, na recém publicada biografia “50 Anos a Mil”, no período antes de iniciar carreira artística, Lobão considera os últimos dez anos a parte “mais histórica e artística” da vida dele. “Foi a hora em que me tornei um bom compositor, um instrumentista mais versátil e cometi fatos históricos para a cena: a numeração, discos na banca, a cena independente passou a ‘existir’ depois disso”, diz o músico em entrevista exclusiva a este Rock em Geral. “Fiz meus melhores discos e o último foi agraciado com o Grammy Latino de melhor disco de rock de 2007. Nesse anos fui escolhido como personalidade do ano pela APCA e pelo O Globo um ano após o outro”, continua. Para ler a entrevista completa, clique aqui. Além da biografia, Lobão está lançando a caixa retrospectiva “81-91″. Na próxima sexta, ele se apresenta no Circo Voador, no Rio - veja os detalhes.
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Gosto muito do Lobão e sempre procuro ler matérias sobre ele. E li as anteriores que você fez. Sou apenas fã, mas sei que não dá, em se tratando do Sr. Lobo, para se apegar à literalidade das frases. Se assim fizermos vamos perder a essência do pensamento dele, que é o mais instigante e desafiador. Ele pensa muito, muito amplamente e muito rápido, o que deve causar um desconforto para quem o entrevista ou tem contato com ele, porque é difícil acompanhá-lo. E o verbo nem sempre acompanha a profusão de idéias. Fiquei na dúvida, mas acho que você gosta do Sr. Lobo, estou certa?