Fazendo História

Beber e brigar bem mais

Matanza se embriaga na fonte irlandesa do The Pogues. Publicada na Bizz número 205, de setembro de 2006. Foto: Reprodução/internet.

jimmyPrimeiro foi o hardcore. Depois, o country e o heavy metal. Agora é a vez do folk irlandês ganhar espaço no som politicamente incorreto do Matanza, em “A Arte do Insulto”, o quarto álbum. “Somos fãs de Pogues, Flogging Molly, The Dubliners, destruímos a música irlandesa”, conta o vocalista Jimmy London, que só ouve música “com quase mais de um século”. Em “Estamos Todos Bêbados”, que tem violão, flauta e acordeão, as referências realçam, mas não é só. “O disco tem uma ‘vibe’ de melodia com essa coisa ‘irish’”, diz Donida, guitarrista, autor das letras – legítimas crônicas do Velho Oeste – e da arte das capas.

A banda lançaria um DVD no projeto “MTV Apresenta”, que acabou não rolando. “Fizemos o disco muito rápido, mas preocupados em não repetir fórmulas”, explica. Para ele, as novas histórias podem ser resumidas em “Eu Não Gosto de Ninguém”: “É um disco com niilismo, e essa música resume tudo. O primeiro foi festa, o segundo ressaca, e esse é o de saco cheio”, teoriza o guitarrista, fã de bandas de Black metal como Nargaroth e Judas Iscariot. Outras pérolas são “Whisky Para Um Condenado” e “Coisas Que Eu Faço Sabendo Que Eu Posso Morrer”.

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