A coleção “This Is The Blues” reúne tributos a clássicos do blues tocados por bandas montadas para cada uma das 60 faixas. Pena que falta informação e o repertório é definido pelo catálogo da gravadora, o que explica (sem justificar) as ausências de Eric Clapton e B.B. King, entre outras, e a onipresença de Peter Green (Fleetwood Mac) como autor, além do predomínio de músicos britânicos. Ele é intérprete no dueto com Nigel Watson, em “Travelling Riverside Blues”, de Robert Johnson, no CD 2. No mesmo volume, John Lee Hooker mostra as raízes de Hendrix em “Red House”, e o guitarrista Harvey Mandel quase transforma “Ramblin’ Pony”, de Green, num hard rock dos bons. Foi o que fez Stuart Hamm, parceiro de Joe Satriani, na versão instrumental de “Fleetwood Mac”, no CD 3, que tem ainda um dramático Gary Moore, em “Serve Me Right To Suffer”; e a guitarra funky de Jeff Beck, num arranjo gospel para a canção “Will The Circle Be Unbroken”. Randall Ward solta as guitarras em “The Green Manalishi” (CD 4), famosa na versão do Judas Priest, mas o destaque desse volume é o vozeirão de Kim Limbo em “A Fool No More”. No primeiro disco, Mick Taylor lidera uma bandaça para mais dez minutos de deleite em “You Shook Me” (Willie Dixon); enquanto Mick Jagger toca harmônica em “Racketeer Blues”, na banda de seu irmão.

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