Desde o lançamento do álbum anterior, o ótimo “Shot to Hell”, de 2006, as coisas não andam muito bem para Zakk Wylde. O guitarrista contraiu uma rara doença sanguínea que lhe fez maneirar com a bebida - sua grande fonte de inspiração, já no nome da banda que lidera - e foi descartado, após duas décadas, do grupo de Ozzy Osbourne. O resultado transparece no tom soturno deste álbum, caprichada mistura do rock sulista americano com metal pesado, muito pesado. “Riders of the Damned” e “Godspeed Hell Bound”, por exemplo, vão fundo na pegada thrash de Pantera e afins, só que atualizada. Com menos músicas lentas, que incluem a curiosa “Chupacabra”, tema instrumental flamenco, o que sobressai são os poderosos e cativantes riffs que Wylde cria com facilidade. É o que faz a gente ouvir a ótima “Overlord” e “War Of Heaven” e sair por aí batendo cabeça.

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