Fazendo História

Live Earth? Que Live Earth?

Mini-entrevista com a cantora Macy Gray, que iria se apresentar na versão brasileira do festival Live Earth, no Rio. Publicado na Revista da MTV número 75, de agosto de 2007.

macygrayDeixe o meio ambiente para a Xuxa, porque Macy Gray queria mais era dar um rolê pelo Rio. De passagem pelo Brasil como uma das principais atrações do Live Earth, a musa foi vista na indefectível quadra da Mangueira e na mesma feira hippie de Ipanema por onde já passaram Serguei e Janis Joplin. Sem cachê, mas com as despesas pagas, Macy conversou com a gente, na beira da piscina do Copacabana Palace.

Foi você que escolheu tocar no Rio?

A organização disse que seria aqui e ficamos satisfeitos, porque eu gosto do Rio.

Não é estranho que um festival que queira alertar para questões ambientais produza cerca de 100 toneladas de lixo na praia?

Mas o que eles deveriam fazer, então? Eu acho que a Terra tem seu próprio destino e que podemos fazer tanto quanto possível. Você não pode impedir que as pessoas dirijam, voem, não podem fazê-las parar de produzir lixo… Mas todos estão atentos para o que isso acarreta, e essa atenção é que é importante.

A black music de hoje em dia parece ser muito hedonista, cheia de biatches e caras sem camisa. Você se vê como parte dela ou se sente mais conectada com o que ela foi no passado?

Eu prefiro pensar musicalmente, e as duas coisas me interessam. Sou ligada na música das antigas, especialmente nas melodias, a coisa estilosa, de época. Mas adoro o som que é gravado hoje, a produção, e acabo misturando as duas coisas.

Você tem uma escola que ensina música para crianças carentes. Você participa disso diretamente?

Dou workshops sobre como usar a voz, tento fazer as crianças entenderem como descobrir seu próprio estilo ou organizar um show… É divertido, mas não faria isso diariamente.

Você também trabalha como atriz… Está com alguma produção engatilhada?

Não, mas estou escrevendo um roteiro sobre a história da minha família, uma espécie de biografia. Mas ainda não acabei, espero que alguém tenha interesse em rodá-lo.

Tags desse texto: ,

Comentário

Seja o primeiro a comentar!

Deixe o seu comentário

Seu email não será divulgado