Som na Caixa

In Flames

Come Clarity
(Nuclear Blast/Rock Brigade)
Publicado na Rervista Laboratório Pop número 11

inflamescomeÍcone do death metal melódico made in Europe, o In Flames se reinventa a cada álbum, aprimorando um jeito se fazer metal pesado que hoje lhe é bem próprio. Desde “Reroute to Remain”, de 2002, o grupo sueco descobriu uma conexão com o nu-metal americano e a vem desenvolvendo. Neste “Come Clarity” a afinação baixa dos instrumentos é realçada por uma produção esmerada e cheia de efeitos de estúdio - peça fundamental em todo esse processo – resultando numa homogeneidade sonora impressionante. Tudo isso, entretanto, de nada adiantaria se o disco não fosse repleto de boas músicas. O single “Take This Life”, “Reflect The Storm”, com vocais limpos, e “Pacing Death’s Trail” são bons exemplo de como se faz metal pesado contemporâneo e cativante. A novidade está os vocais femininos de “Dead End” e na faixa título, iniciada por dedilhados e completada com o vocalista Anders Friden dando uma de Jonathan Davies. “Come Clarity” pode até parecer uma seqüência óbvia dos últimos dois álbuns (“Reroute to Remain” e “Soundtrack to Your Scape”), mas uma escutada com mais atenção revela um ajuste cada vez mais fino e cuidadoso, o que mantém o In Flames na ponta de lança do metal mundial.

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